segunda-feira, 15 de junho de 2009

Longe de mim as criancinhas


Analise e diga que você gosta


Ricardo Líper

O meu segredo é ser sincero comigo mesmo e dizer aos outros o que penso porque não costumo ter medo de ninguém. Não tive medo da ditadura militar nem dos marxistas de plantão da época, censores de tudo que não era oba oba para Cuba e URSS. Não é agora que vou ter medo da opinião de ninguém a meu respeito. Agora, o curioso é que depois que digo o que penso, muita gente, até aqueles que me criticaram, concordam comigo. A vida tem cada uma. Nada tenho contra crianças. Jamais maltrataria nenhuma delas nem apoiaria serem maltratadas. Mas não gosto junto de mim. Acho chatas, na maioria das vezes, e insuportáveis quando os pais resolvem ignorar que elas estão chateando os outros. Sim, podem me achar abominável e serem hipócritas o quanto quiserem. Nada mais intolerável do que crianças correndo e gritando, por exemplo, em um restaurante, em um cinema, se batendo em você e os cretinos dos pais fingindo que não está ocorrendo nada. É preciso se respeitar o espaço das pessoas. Por exemplo, fumantes. Devem ter um local deles. O fumo faz mal, mas eles têm o direito de se intoxicarem. Entretanto, só a eles. Isso é democracia e civilização. Crianças devem ter locais nos restaurantes, locais públicos só para elas e seus pais. Locais com crianças e locais sem crianças. Prédios, conjuntos de apartamentos com crianças e sem crianças e sem seus pais chatos também. Na América do Norte e na Europa existem milhares e milhares de prédios, villages e condomínios onde os moradores não têm crianças. Isso é civilização. Quem gosta de algazarra de menino mora aqui e ali. Quem não suporta mora acolá. E todos se respeitam e todos vivem bem.
Nada contra as criancinhas. Mas quem pariu mateus que o embale. Quero ter direito a ter paz. Sei, podem me xingar. Depois vocês concordarão comigo.

Um comentário:

  1. A BAHIA FARIA PROVA DE CIVILIZAÇÃO SE PROIBISSE QUE CRIANÇAS MUITO PEQUENAS ASSISTISSEM A CONCERTOS NOS TEATRO COMO TEM OCORRIDO.

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.