quinta-feira, 25 de junho de 2009
Ainda o diploma de Jornalismo e outros diplomas
Santos por fora, fascistas por dentro
Ricardo Líper
Soube, por Tony Pacheco, que na Inglaterra o advogado não precisa fazer o curso de Direito para se tornar advogado. Ele estuda por ele e presta um exame na Ordem dos Advogados local. Passando, fica apto a exercer a profissão. Na minha opinião esse é o modelo ideal e deveria ser implantado para todos os cursos.
Os cursos universitários com seus mestrados e doutorados são indústrias. Os professores universitários, com raríssimas exceções, quando não são doentes mentais, formam grupinhos, acumulam poder, fazem tráfico de influência, manipulam concursos, o diabo. Hitler e Stalin perdem para eles. Sob a capa de estarem, segundo eles, fazendo ciência, debatendo cultura, na realidade estão cultivando o puxassaquismo, a arrogância, a autoritarismo desenfreado. Ninguém fala nada ou porque não sabe ou porque pretende fazer uma carreira universitária, calando porque senão jamais entrarão em uma universidade para dar aulas.
Não existe crítica às universidades. Repararam? Como Jesus, elas são incriticáveis. Estou sendo pioneiro. E, tem mais, acho que tem que ter uma CPI para apurar isso tudo. Se tem para político tem que ter para as outras camadas da sociedade. E já. Além disso, é preciso que as autoridades brasileiras, que algumas vezes me surpreendem (justo eu, que não tenho nenhuma esperança em relação a elas nem no destino desse infeliz País), façam com os outros cursos o que fizeram com o Jornalismo. Nada se ensina nada a não ser modismos e tolices feitas por alucinados. É preciso se fazer como a Inglaterra fez e para todos os cursos. Acabar com essa oligarguia fascista de professores universitários. Tem que se dar uma opção a esse povo miserável acostumado a sofrer nas mãos de todos, desde médicos, professores, funcionários de empresas e públicos e até segurança de shoppings.
Os cursos continuariam mas desmoralizados como o são de fato. Para dar emprego aos professores universitários e para aqueles que se submeterão aos seus rituais porque não querem fazer um exame de notório saber. Isso para consolar os que já têm diploma que não é mais necessário. É um diploma universitário. Serve para alguns empregos para além do Jornalismo em si. Serve para fazer um mestrado ou doutorado, não em Jornalismo, que ninguém é louco, mas noutro programa se a pessoa for bom em puxar o saco e ter paciência para seguir o ritual desses débeis mentais até a defesa da tese.
Quem já tem seu diploma, não chore, faça do limão uma limonada.
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Meti a besta e caí numa pós-graduação. Um horror. Todo mundo louco, cheios de dedos e exigências de detalhes fabulosos. Colchetes e parenteses nos textos com significados estratosféricos. Li milhão de livros. E como organizar o assunto em folhas de papel nos modos da academia? O conhecimento, o conteúdo não tinha importância, mas a forma de dizê-los sim. E o calvário seguindo. Desisti. Estavam pirando a minha cabeça. Não quis ser mais um maluco beleza. Depois de dois anos de aulas ininterruptas fiquei preso pela monografia.
ResponderExcluirO sofrimento é imenso no atendimento dos malucos que se dizem orientadores das monografias. São detalhes de "qualidade" capaz de inviabilizar todo o aprendizado. Não sei como conseguem incutir tal na cabeça dos outros. Mas conseguem. E o português é todo sistematizado, modo acadêmico, ou seja: todos que lerem não devem entender nada. E por isso, na banca, você vai respondendo de acordo com o que querem como resposta, modo de satisfação. Qualquer antipatia e emburram. As monografias são "plurografias", maioria das vezes. São compradas, pela internet temos aos montões. Uma vergonha o faz de conta. E quem é sério leva chumbo na asa. É o tal do me engana que eu gosto.
ResponderExcluirMeu caro Ricardo,
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau com seu comentário. Assino embaixo. Também considero certos cursos universitários completamente desnecessários. Para se ser jornalista é preciso que o sujeito saiba escrever e tenha bom nível cultural, que goste de ler, que tenha, enfim, sólida cultura geral (como antigamente). O exemplo da Inglaterra é fascinante em relação ao advogado.
Embora professor universitário (tenho que me alimentar) há 30 anos, vejo o meio acadêmico como um ninho de cobras, um "valhacouto" de vaidosos e ambiciosos.
No meu tempo (é, o tempo passa!), mestrado era para aquele que tinha uma necessidade real de aprofundamento, e poucos o faziam. Agora todo mundo é doutor!! E, sem exagero, conheço muitos doutores que sao analfabetos funcionais. A Pós-Graduação é uma indústria e uma camisa de força.
Parabéns pelo blog (sou seu seguidor), extensivo aos lúcidos e coerentes Alex Ferraz (que nunca teve papas na língua) e Tony Pacheco (luminoso no que diz e no que fala).