segunda-feira, 27 de julho de 2009
"Isolados". A natureza e seus caprichos.
Isolados estamos todos nós
Ricardo Líper
"Isolados" (Long Weekend) é um filme. Australiano. Vou comentar por sua reflexão sobre a natureza e o homem. Bem, a história é simples. Um casal que se odeia. Tentam ficar a sós em um fim de semana acampando em um local deserto, para tentar se odiar menos. Na Austrália, e na maioria dos países civilizados, pode-se fazer isso. Aqui seriam trucidados por marginais, uma vez que não se tem segurança nem nas cidades quanto mais no mato.
O relacionamento deles é desgastante, refletindo a vida real e não a propaganda católica feita pelos meios de comunicação do casamento feliz . Mas o x da questão é que ele é um típico sujeito politicamente incorreto em relação à natureza e faz tudo que não se deveria fazer em um passeio desses. Atira em tudo, joga cigarros e provoca incêndios, dirige bebendo e mata animais, o que inclui cangurus, animais que simbolizam a Austrália. Então a natureza se vinga. Eis aí a questão. Claro que destruir a natureza é crime. A gulosidade capitalista para lucrar destruindo tudo é absurda. Entretanto, e botemos entretanto nisso, a mãe natureza é muito mais madrasta do que mãe. Vá para o mato sem nenhuma proteção ou armas e notará que será, facilmente, não objeto de afagos dela, mas de perseguição, risco de vida e sofrimento atrozes.
Acho natural isso. A natureza não tem nem lógica nem o sentido que queremos que ela tenha, que é um sentido humano. Pode ser bonitinha em algumas paisagens, pode ter seres muito engraçadinhos, mas tudo isso é aleatório e sem lógica. Nós mesmos somos sem sentido. Uma consciência em meio a um mundo inconsciente fonte de uma imensa angústia diante do mundo e da vida. Agora, se você acredita em Deus, facilmente acredita que ele fez a natureza com sentido e lógica e, portanto, boa, e o homem a sua imagem e consciência. Estou falando do Deus judaico-cristão. Eu prefiro os Deuses da Antiga Grécia...
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Que felicidade, ver pela primeira vez na telinha de meu computador uma edição do (INIMIGOS DO REI), eu fui um dos primeiros revendedores deste jornal, e o fazia com alegria. Vendia na minha monótona e bucólica pequeniníssima cidade mieura de Eugenópolis. Fazia por amor mão só à liberdade,mas tamb´´em por amor ao meu grandioso amigo Pacheco ( depois que virou baiano passou a ser o meu AMIGO TONY ). O jornal hoje tem outra extritura, mas a verdade, o respeito e a vontade de que a liberdade reinei nesta terra de ninguém, continua sendo sua principal função social. Além do mais, meu amigo Tony está muitíssimo bem na compania do Alex e Ricardo. Parabéns para vocês. Temos que fazer chegar ao povo a verdade que sempre lhes fora roubada por todas as autoridades deste pais. Vamos lá amigos. conte comigo. Beijos para vocês e muito obrigado pelo presente que me deram enviando-me via e-mail o meu querido e saudoso Inimigos do Rei. Perdoe-me por chamá-lo de meu saudoso, mas me sinto também como se fosse meu, afinal fez parte de minha adolescência.
ResponderExcluirAté breve.
Anderson