quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O poder não tem cor nem sexo

Rainha Vitória


Ricardo Líper

O poder não tem sexo. Que me perdoem as feministas e os politicamente corretos. A rainha Vitória e outras mulheres ditatoriais o exerceram como qualquer homem fascista. O poder não tem cor. Idi Amim Dada e Hitler demonstraram bem isso para só lembrar alguns deles. O poder tem diversidade de comportamento sexual. E o que é o poder? É um indivíduo mandar. Fazer sua vontade prevalecer sobre os infelizes subjugados por ele usando, para isso, todo tipo de artimanhas ou a força bruta.

10 comentários:

  1. um verdadeiro inset...

    parabéns!!

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  2. uma bela capacidade de síntese...

    curto e GROSSO!

    homem ou mulher, branco ou preto, amarelo ou verde, puro ou mestiços pouco importa; sejamos nós infantes, adultos ou senis, em realidade somos uma merda só...

    comida - é isso o que somos - para micro organismos (bactérias) ávidos em nos incorporar à terra mãe gentil...

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  3. como diria foucault, nem sempre o poder é negativo.

    o poder é, também, relações inter-pessoais e construtivo...

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  4. No Brasil falta união do povo. Esta mistura tão elogiada (!) de portugueses, nativos, africanos, alemães e italianos criou um povo que aparentemente se odeia!!!
    Na Noruega, que é uma monarquia, o Rei Harald V distribui parte dos lucros do petróleo pro povo, é um tipo de bolsa família sem família, não precisa ter filhos pra receber o dinheiro do lucro do petróleo.
    Falando mais claramente, os noruegueses ja nascem recebendo aposentadoria.
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    NORUEGA: peixes, batas, pedras, vikings e PETRÓLEO(<--dinheiro pro povo)
    http://www.youtube.com/watch?v=ebqdwQzmSHM
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    http://www.youtube.com/watch?v=tEJ5mL1RJqI
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    Harald V é considerado o monarca europeu mais "pobre".
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Harald_V_da_Noruega
    (os reaças logo vão apagar esta frase subversiva da wikipédia)
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    As tentativas do governo colaboracionista de Vidkun Quisling de submeter a Noruega às diretrizes do regime nazista alemão fracassaram diante da resistência passiva da população e dos atos de sabotagem de guerrilheiros noruegueses, entre os quais se destacou a destruição de uma fábrica de deutério em Rjukan, no sul do país. Em maio de 1945, as forças alemãs se renderam e Haakom e o governo trabalhista regressaram do exílio. Para castigar os colaboracionistas, restaurou-se a pena de morte, abolida desde 1876.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Noruega
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    O que eu acho engraçado é que quando os nazistas invadiram a Noruega ficaram impressionados e diziam pelas ruas:
    "-Encontramos o verdadeiro povo branco!!!"
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    hauhauahuahauhauahuahau

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  5. *pequena correção no texto anterior:
    NORUEGA: peixes, batatas, pedras, vikings e PETRÓLEO(<--dinheiro pro povo)
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    DESENVOLVIMENTO, MODERNIDADE E UNIVERSIDADE
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    A célebre frase da década de 70, do então Ministro do Planejamento/Fazenda Delfim Neto, que ainda é lembrada por muitos: "é preciso fazer crescer o bolo para depois dividí-lo", caracteriza perfeitamente o modelo concentracionista adotado no Brasil e reforçado principalmente a partir de 64, quando os empresários, artífices do golpe de 64 com os militares, chegaram e ficaram no poder.
    Segundo Cristóvam Buarque, "a ditadura concentrou: das regiões rurais para os centros urbanos; dos setores sociais para o setor econômico; dos setores produtivos de bens não duráveis e de massas para os setores produtivos de bens duráveis, supérfluos e exclusivos; dos setores produtivos para os setores financeiros; da maioria marginalizada para os trabalhadores organizados em sindicatos fortes e integrados na modernidade" (BUARQUE, 1994a, p. 39/40).
    Mais adiante conclui "O resultado foi a criação de um país que chegou a ser a oitava potência econômica do planeta e ao mesmo tempo a penúltima sociedade em educação e saúde, a pior em concentração de renda e uma das mais sofridas em fome e violência" (ibdem, p. 56).
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    FONTE: http://www.anped11.uerj.br/18/SIQUEIRA.htm
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    Além da negação da cultura do povo, há toda uma mídia montada para difundir uma outra cultura, a cultura do consumo, onde o que antes deveria ser direito do cidadão, aos poucos vai sendo veiculado como uma concessão (novo projeto para a previdência; reajuste salarial, etc) ou como uma mercadoria (saúde em convênios de medicina privada; ensino em escola particulares; água, luz,etc), cada vez mais inacessível para a população com salários arrochados e mais ainda para os excluídos - e muitos deles sem perspectivas de inclusão - do mercado de trabalho. Na lógica do mercado de consumo passa a ser "normal", alguns consumirem e outros não.
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    FONTE: http://www.anped11.uerj.br/18/SIQUEIRA.htm

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  6. Ótimo texto.Realista e objetivo, embora os teóricos façam uma diferença entre poder e influência. Esta é definida como sendo a capacidade de interferir no comportamento de outrem por meios brandos, persuasivos, ou violentos. E poder é definido como sendo uma influência concentrada a tal ponto que sobre quem é aplicado resulta uma resposta exatamente como a desejada.

    De onde provém o poder? O poder provém da interação entre as pessoas, é uma decorrência da vida em sociedade, e, portanto, tão irremovível da sociedade quanto seja possível revogar a lei da gravidade. Ele é a própria lei da gravidade da sociedade, existirá onde quer que exista um grupo de seres humanos.

    Obviamente não tem origem divina ou demoníaca como pretendem doutrinas religiosas ou políticas que tentam justificar o poder tirânico e sem controle de qualquer espécie como pleiteiam os neofascistas. Ou no campo oposto propugnam as filosofias políticas libertárias ou religiosas milenaristas.

    Entendida a origem do poder percebe-se que não tem raça (nenhuma vinculação com a cor da pele de quem o exerce), nem sexo, nem religião.

    Afastada qualquer atribuição demoníaca ou divina quanto à sua origem, ou constatada sua anódina manifestação quanto a raça ou sexo, percebe-se que o que de fato interessa é se o exercício é mais ou menos tirânico, mais ou menos sob algum controle. Se investido de algum controle ou exercido sem peias que lhe cerceie a face mais descarnada da natureza humana em sua propensão para abusar do poder insíta à sua própria condição fraca e má.

    O poder não tem contrastes, não existe um contra-poder, algo que lhe possa ser oposto como um antídoto é oposto ao veneno. O que existe é o uso do poder para neutralizar o poder enfraquecendo-o em sua manifestação para que não se torne abusivo, tirânico.

    A face do poder mais atraente e chamativa é que se conhece quando se contrasta o poder com a impotência, a ausência de poder. Esta face demiúrgica manifesta no ato de fazer existir o que antes não existia, uma conduta ou uma obra, tem os efeitos de uma droga alucinógena e embriagadora, daí as excentricidades dos tiranos, dos porteiros de edifícios, policiais, juízes, milionários ou guardas da esquina.

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  7. RETIFICAÇÃO:
    Obviamente não tem origem divina ou demoníaca como pretendem doutrinas religiosas ou políticas que tentam justificar o poder tirânico e sem controle de qualquer espécie, como pleiteiam os neofascistas, ou no campo oposto propugnam abolir o poder das relações sociais as filosofias políticas libertárias ou religiosas milenaristas.

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  8. belo texto eu que sempre acho algoa para dizer neste me calei pois nao tenho a acrescentar. muito bem dito....embora acho que o poder soberno sempre será o de DEUS - TODO PODEROSO ADONAI QUE SEMPRE INCLINARÁ O CORAÇÃO DO REI PARA ONDE ELE QUISER POR SUA SOBERANIA, GRAÇA E MISERICORDIA. FIQUEM COM DEUS.............

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  9. anônima de cima,

    perdeste uma linda oportunidade de ficar calada!

    ass.
    anônimo de baixo

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  10. DEUS de quem?
    Quando foi que o povo brasileiro começou a adorar DEUS?
    O Brasil é o maior pais cristão idólatra do mundo, é um pais formado por adoradores das famosas "mães-de-deus". E tem de todos os tipos, tem negrinhas, tem amarelinhas, tem branquinhas, acho que elas tem até sabor e cheiro.

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.