segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cinema: O Leitor

Um grande filme

O atual Papa foi da juventude de Hitler. Eu sempre fui adepto da mais ampla, geral e irrestrita liberdade de expressão. Ainda hoje acredito que o autoritarismo e a censura, por mais disfarçada que seja, é uma coisa insuportável e nada justifica eliminar a liberdade de expressão. Bem, o Papa diz que não é mais nazista. Eu sou libertário. Recentemente, o Papa, passou a mão-pela-cabeça de um sujeito que diz que o holocaustro não existiu. Na minha opinião quem diz isso é um cretino. As provas são incontestáveis. Não são só os judeus que descrevem os horrores dessas prisões mas testemunhas de Jeová, homossexuais e outros povos que sofreram com o nazismo. O escritor italiano Primo Levi deixou o seu testemunho em livro memorável. Transformado em filme chamado aqui de A Trégua. Parece que só existe em VHS. Será que estão todos mentindo e só esse padrego fascista diz a verdade? Bem, mas vamos ao filme. Um adolescente se apaixona por uma mulher mais velha na Alemanha após a guerra. Ela adora que ele leia para ela. Lá os alunos estudam literatura na escola. Quem não ler literatura, para mim, nada aprende. Mas deixa prá lá. Não acredito em pessoas que não leram nada. Não posso contar o resto do filme. Hoje, depois de O Segredo de Brokeback Montain, se a história fosse só isso seria uma tolice. Mas, no meio desse romance, as coisas mudam. Não perca. Ambos aparecem nus com generosidade o que é imensamente agradável às vistas. As interpretações, magistrais. Tudo no lugar certo. A homenagem à literatura é grandiosa.


Ricardo Líper

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.