segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tenho lá as minhas dúvidas...




Lula em campanha por sua candidata Dilma, agora com um plus eleitoral...



Tony Pacheco

O câncer linfático da ministra Dilma Rousseff desperta em qualquer ser humano (ou melhor, em quase todo ser humano) um misto de pena e solidariedade, que é uma marca de nossa espécie.
No entanto, ela é um ser político e como todo ser político sabe que até mesmo sua doença será interpretada politicamente. E nem ela nem seus confrades do PT podem, em hipótese alguma, se chatearem com isso.
Se fosse uma líder religiosa que só transitasse em obras beneméritas, como salvar crianças com câncer, portadores de vírus HIV, flagelados pelas cheias ou pelas secas e coisas que tais, teria a unanimidade da Nação.
Contudo, é uma candidata à Presidência da República e, por isso, está sendo alvo de uma desconfiança por parte de muita gente.
Porque, veja o amigo internauta, está ficando cada dia mais difícil para o Sr. Lula da Silva fazer o seu sucessor. Ou melhor, sucessora. A própria Dilma.
A crise econômica mundial, que ele pensava que ia ser uma “marolinha” no Brasil, virou uma tsunami brutal que está liquidando postos de trabalho, fechando as portas de muitas empresas e enxugando outras, além de ter feito sumir o crédito fácil que havia na economia há pouco mais de seis meses.
Num quadro desses, será difícil ou quase impossível o PT fazer o sucessor de Lula. Daí que o apelo emocional para uma candidata com doença tão nefasta, assume ares de golpe eleitoral.
Quem negar isso ou é burro ou é mal-intencionado. Ponto final.

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