sábado, 4 de abril de 2009

Ave, Marconi!

Uma singela homenagem a Marconi de Souza, jornalista, advogado e malhado

Tony Pacheco



No “Jornal da Metrópole” da última sexta-feira, só deu Marconi de Souza, meu ex-colega de Redação.
Corajoso, intelectualmente superior à média de nossa profissão, autêntico em suas opiniões, é óbvio que uma pessoa como Marconi não tem um fã-clube numerosíssimo.
Eu, confesso, sempre fui seu fã, embora ele não faça questão nenhuma disso.
Na própria sexta-feira, encontrei-o vindo do Fórum Ruy Barbosa. Elegante, terno e gravata, muito mais jovem do que da última vez que o vi há seis anos no jornal onde trabalhávamos. E, aí, uma digressão: o que mais me dá prazer é encontrar ex-colegas que melhoraram, apesar dos anos, tanto fisicamente quanto emocionalmente e por aí vai. Fico triste quando vejo a decadência, seja ela de que espécie for, embora saiba que a decadência é inexorável.
Sorridente, vindo em minha direção, fiz questão de parar o carro e cumprimentei Marconi com entusiasmo. Ele está, realmente, muito melhor do que era.
Ave, Marconi, poucos homens podem se dar ao luxo de dizer a verdade e se você tem esta oportunidade, não se preocupe com a covardia dos seus críticos (aliás, isso eu nem precisava dizer aqui).

P.S.: Mas, aqui pra nós, aquela revelação de que o primo mandava funcionário do próprio jornal para investigar o outro primo, dono da rádio, é realmente de lascar. Só me fez lembrar de dois filmes que recomendo neste sábado aos internautas: “Parente é Serpente” e “Rainha Margot”. Ambos estão em qualquer locadora e mostram, exatamente, aquilo que Marconi denunciou. Em tempo: os filmes não são chatos.

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