domingo, 7 de novembro de 2010

Relato de Viajantes

Ricardo Líper
Um professor foi fazer um doutorado em Nova York. Passou um ano lá. Encontrei-o ontem. E, como tupiniquim, perguntei o que tinha achado da cidade, o dia-a-dia etc. E, nunca podia imaginar que ele ia me dizer que não tinha assaltos e assassinatos como aqui e, pasmem, no metrô você compra um cartão por mês, para transitar, por noventa dólares, ou por semana se quiser. Pois bem e anda sem pagar nada mais quantas vezes quiser. Lá, Brasilino, eles não são governados por empresas de transportes. Comida barata. Ele terminou com a frase: se aposentar aqui e ir morar em N. York. Ele disse que economizava dinheiro lá enquanto aqui sempre está devendo. Eu fico tão admirado e pasmo que só acho que essa gente fica exagerando. O pessoal do governo que queria, espero que só queria, censurar a imprensa, devia censurar e multar essa gente que viaja e fica relatanto o que viu por lá. Eu sempre imaginei que em N. York seria como aqui. Não se pode sair sem ser importunado por pedintes, assaltantes, traficantes etc. Polícia violenta danto tiro em todo mundo etc. Logo N. York... Não é a Escandinávia nem a Suiça, minha gente, é N. York.

3 comentários:

  1. ora meu caro n. york é n. york com todas as suas mazelas conheço algumas porque leio e muito nao fui lá ainda mas tenho alguns amigos por lá e que moraram lá apesar de tudo é ainda o cartao posta da velha america..............

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  2. A sociedade americana tem características morais e religiosas inencontráveis aqui. O desejo de liberdade entranhado no tecido social da sociedade americana gera o que se chama economia de mercado, de livre iniciativa.

    Uma das implicações desta característica é o respeito aos outros sob a forma de pagamento, a abolição completa de quisquer trabalho escravo; nada nos EUA é de graça, todas as relações sociais são azeitadas pelo dinheiro, vende-se tudo, de informação à disponiblização do tempo, assim, o dinheiro circula e gera os benefícios do consumo.

    Aqui é diferente o maior desejo dos cidadãos é usar o zero oitocentos, o calote, o trambique e o trabalho semi-escravo. Quanto mais rico mais péssimo pagador; o miseráveis gostam de apelar para a consideração para não pagarem nada aos amigos esquecendo-se que a verdadeira consideração é pagar aos amigos.

    Ricos ou pobres todos no Brasil são possuídos pela noção de trabalho escravo ou semi-escravo. Governos também. Contudo, reformar o Estado é mais fácil que reformar a sociedade abolindo velhos e entranhados costumes, códigos anti-éticos e o hábito de ser escroto sem receber a necessária resposta à altura.

    Intelectuais destituidos de capacidade crítica culpam governos por não construirem o paraíso na terra, esquecem que governos são produto da evolução da sociedade e refletem o estágio em que a sociedade se encontra ou na melhor das hipóteses tentam avançar um pouco mas sem desconectarem-se da sociedade que os elegeu.

    O professor provocou o debate e não deve se ofender com idéias divergentes pois considero um equívoco culpar o governo por não construir o paraiso aqui. Daí, concluo que não basta ler livros se o sujeito não pensar; sem pensar repete idéias lidas e mal digeridas sem entender as causas que geraram a sociedade americana.

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  3. a sociedade americana para chegar a este patyamar de educação porque pagar aos outros pelo trabalho ofertado e educaçao também - para chegar aqui meuamigo - lá houyve derramar de sangue destruiçao de povos indígenas os caras vermelhas e outyros povos bem como a expulsao de estrangeiuros como nos brasileiros eu nao nutro ódio - mass tambem nao os amo porem acho mau caratismo tipico de nós outros brasilenos e linos nao gostar de pagar nada..............

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.