sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Apelo à presidente Dilma

Alex Ferraz

Agora é a Universidade Mackenzie – aquela mesma que abrigava hordas de reacionários quando houve o golpe militar no Brasil, todos a favor da ditadura – insurgir-se contra a sanção da lei contra a homofobia. Ou seja, mais um grupo que quer continuar discriminando e pregando o ódio aos homossexuais sem ser responsabilizado criminalmente.

Já não bastam os grupos religiosos, que anseiam por continuar discriminando e execrando os homossexuais, incitando a horda de trogloditas à violência e até ao assassinato?

Olha, só resta uma saída: a presidente Dilma sancionar IMEDIATAMENTE a lei que criminaliza a homofobia. Quem teme esta lei está querendo o estado das trevas, a perseguição, a discriminação.
Então, tem mais é que ir para a cadeia, mesmo. E ponto final!

2 comentários:

  1. Mas só podia ser na paulistana Universidade Presbiteriana Mackenzie!
    Ah, se as ruas Maria Antônia e Itambé falassem e contassem toda verdade dos anos 60 ...
    Curiosamente há algumas quadras de lá fica a sede da Associação Cristã de Moços, a reacionária e babaca ACM (também presbiteriana) da Rua Nestor Pestana. Pergunte a qualquer homossexual esperto de SP e ele lhe dirá o que rola (desde os tempos d’antanho) naqueles vestiários masculinos. De fazer inveja à filial novaiorquina YCM, dá-lhe Village People!
    E também na vizinhança do Mackenzie fica a sede da TFP (Tradição, Família e Propriedade) ... ôps, atual Arautos do Evangelho, depois do racha e muitos escândalos.
    E já que estamos na Semana Sílvio Santos (Banco Panamericano), que tal perguntarmos ao “universitários”:
    Qual será da data da próxima “Noite das Longas Facas”?
    Saudações!

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  2. Num passado, qualquer cidadão de(o) bem achava que "somente quando morresse um" alguma coisa seria feita. Bons tempos aqueles, não? O pior é que nem todos os políticos e magistrados são héteros. O que será que os impede de fazer algo?
    Ass: Manga Rosa

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.