quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Auto-ajuda



A personagem Norman Bates, de Hitchcock, saiu das telas para atormentar nossas vidas

Ricardo Líper

Tenho insistido que o número de psicopatas e nazistas ou fascistas que existem em nossa volta é muito grande. Raras são as pessoas que não apresentam esses dois perfis. Os mais exagerados somam os dois. O psicopata é um indivíduo que como não tem piedade do sofrimento alheio tortura o seu semelhante por coisas banais. Essa insensibilidade o faz fazer coisas absurdas e maldades terríveis contra os semelhantes sem nem pensar que está sendo cruel. Soma-se a isso um egoísmo e infantilidade que, se ele tem algum lucro, pouco importa que os outros se chateiem, sofram por causa dele. Confunde-se aí com o sociopata. Sujeitinho que, alienado e infantil pela criação e a socieadade em que vive, pouco se importa em prejudicar os outros. Sobre ele me deterei noutra ocasião.
Já o fascista não é, necessariamente, psicopata, mas o efeito é o mesmo. Ele tortura os outros, achando que não o está fazendo, porque acredita que assim está sendo correto, salvando a humanidade, promovendo o desenvolvimento do país, talvez até salvando a Civilização Ocidental. Professores intransigentes, pais autoritários, síndicos de prédios (insuportáveis), vizinhos temerosos, fanáticos religiosos.
O método é simples para lidar com estes tipinhos: primeiro, fazer um diagnóstico preciso, depois, evitá-los firmemente. Caso não seja possível enfrentá-los ameaçando-os, porque são covardes. Se você tiver poder, eles cedem.
Fica a lição dada. Voltarei ao assunto em breve.

8 comentários:

  1. Gostei do texto.
    Como considero saber lidar com descarados, picaretas, e demais sociopatas indiferentes a dor e aos direitos alheios uma arte a ser aperfeiçoada todos os dias e com a máxima urgência gostei das sugestões operacionais.

    Contudo, gostaria de afirmar que do meu ponto de vista a máquina de fabricação em série destes tipos é o analfabetismo, das vítimas e dos algozes.

    Indiscutível que a disposição de não se deixar vitimar tem uma vinculação com o conhecimento dos meios de defesa. Acredito também que muitos destes tipos são simplesmente estúpidos, pessoas mal educadas, analfabetos, o que obviamente não os inocenta, mas atenua a culpa e a punição merecida.

    Deste ponto de vista, a causa mais remota da existência destes tipos está na ignorância cultivada, aquela que repousa na preguiça mental e na lei do menor esforço.

    Não tenho dúvidas que muitos dos pequenos atos cruéis cometidos no cotidiano são praticados com a mais absoluta ignorância das consequências por parte do algoz.

    Cito em meu favor Sócrates, que acreditava que o sujeito era mau porque era ignorante.

    Contra este ponto de vista um outro gênio, Maquiavel, asseverou que a maldade era ínsita à natureza humana.

    Acho que os dois têm razão. A natureza humana é ruim, fraca, e só conhece dois diques, o amor e o medo.

    Acredito que Sócrates nos chamou atenção para os pequenos tiranos e Maquiavel para os grandes, os ocupantes dos altos cargos do Estado.

    Voltando a atenção pra os pequenos tiranos, e dentre eles os estúpidos detectados por Sócrates, cabe uma pergunta para melhor esclarecer o enfoque: SE O SUJEITO NÃO TEM VERGONHA DE SER ANALAFABETO, TERÁ VERGONHA DE QUE? De vitimar os outros subtraindo direitos e fazendo sofrer seu semelhante?

    Ocorrendo a hipótese de o sujeito não ter vergonha de ser analfabeto, estúpido, só vislumbro a lição deixada pelos filósofos estóicos, que se preocuparam em encontrar os meios operacionais, a sabedoria de que precisamos todos os dias para lidarmos com as coisas básicas do viver, o cansaço, a dor, a morte, os predadores, e não se esqueceram de mencionar os estúpidos, tal é a passagem do livro Meditações, de Marco Aurélio, que ensina que devemos ao nos lenvantar toda manhã e lembrarmos que vamos encontra pela frente quando nada um estúpido, donde devemos nos resignar com serenidade e sabedoria para lidarmos com esta fatia da espécie humana tão irremovível do planeta Terra quanto a lei da gravidade.

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  2. Querido Luiz Brasileiro,
    só tenho a adicionar uma coisa aos seus sempre brilhantes comentários: ninguém vai encontrar um estúpido por dia. De cada 10 pessoas, defendo a tese de que cabalísticos 7 serão estúpidos. Geneticamente estúpidos. Nascidos estúpidos. E temos que fazer a operação SDB ao vê-los: Sai De Baixo...

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  3. O presidente da República não tem vergonha de ser semianalfabeto.

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  4. Acreditar que o presidente Lula é semi-analfabeto é o mesmo que acreditar em Papai Noel. Líder astuto que é, depois de pesar os prós e os contra em ser considerado um ex-operário, preferiu continuar com a característica de operário.

    Vicentinho, deputado federal, e ex-sindicalista cursou uma faculdade de direito, e com certeza esta não lhe acrescentou nada ao que já sabia de política ou de direito trabalhista.

    Analfabetos não entendem que diploma por si só não vale nada, pois diploma sem conhecimento não acrescenta nada ao indivíduo, é só uma arapuca de milhares de faculdades ruins para depenar incautos.

    Analfabetos se deixam enganar facilmente por propaganda, se guiam por preconceitos, não têm discernimento para irem além das aparências, e podem inclusive ter um diploma comprado em qualquer das milhares de faculdades espalhadas pelo Brasil através das tele aulas.

    São estes analfabetos que rancorosamente e com uma dose cavalar de inveja julgam o presidente Lula analfabeto ou semi-analfabeto. Não entendem que mais importante que o diploma é a leitura de livros, a discussão de problemas com quem também está lendo sobre o tema, além de o indivíduo ser dotado de uma natural inteligência, pois sem esta não existe livro, faculdade ou professores que o socorram - idiota é caso sem jeito.

    Nos EUA, uma sociedade meritocrata e guiada pelo pragmatismo, o diploma tem importância relativa, pois fábrica de diplomas existem em qualquer lugar.

    Só analfabetos e idiotas acreditam que o presidente Lula é semi-analfabeto, pois a falta de discernimento e o preconceito não permitem irem além do preconceito e das aparências.

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  5. Como diria Macunaíma, ai que preguiça...
    Luiz Brasileiro confunde esperteza com inteligência. Não disse que Lulla era bobo (disso, ele não tem nada). Disse que ele é burro.
    Um homem que aos 28 anos de idade já pertencia à elite nacional (diretor de sindicato, com todas as delícias inerentes ao sindicalismo); que foi deputado na década de 80; que teve toda oportunidade do mundo de estudar e não quis por mera e confessada preguiça mental ser chamado de inteligente é f...minha mãe também nasceu analfabeta, mas nem por isso fiz do analfabetismo uma opção de vida.
    “Leio pouco porque me dá sono” foi essa a frase recentemente dita pelo intelectual da cachaça,capciosamente ignorada pelo aspirante a intelectual Luiz Brasileiro. Na América Latrina e no Oriente Médio ainda cultuamos deuses intocáveis e incriticáveis. Falar mal de Maomé lá e criticar o sapo aqui são crimes hediondos.
    Não foi a faculdade de Direito que fez de Vicentinho um zero à esquerda. Joaquim Barbosa era um faxineiro que se tornou poliglota e doutor (com tese de doutorado defendida ) após ter se formado em Direito. Vicentinho era uma nulidade que concluiu o segundo grau em supletivo e formou-se mediocremente numa faculdade medíocre.
    Mike Godwin afirmou que, num dabate, o primeiro a citar Hitler perde.Aqui, como somos mais miseráveis intelectualmente, o clichê é tachar o oponente de invejoso e frustrado, independentemente de conhecermos ou não o outro lado.

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  6. Dar ao ignorante analfabeto ou semianalfabeto, um pouco de poder ou o poder absoluto fara com que o mesmo coloque suas asas de fora e demonstre quem verdadeiramente é - sabiamente devemos nos armar porque os encontraremos aos montes onde formos repartiçoes - bancos - locais de serviços publicos da recepçao á ala superior e uma tristeza o traamento que é dado ao cidadao quem nao é nada quer mostrar poder querendo dizer-se alguma coisa é uma pena. precisamos reeduca-los sem sermos pretenciosos nem autoritarios.

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  7. O sujeito critica, reivindica o direito de criticar como direito básico e universal, mas a critica dele não pode ser criticada, pois aí o infeliz invoca o cerceamento da critica, ou seja, a critica dele não pode ser criticada (reivindica para si a condição de Maomé incriticável, e não percebe?).

    Para demonstrar sua inteligência superior confessa "(...)minha mãe também nasceu analfabeta (...)".Só a mãe dele, e a de mais ninguém, aliás todos nasceram e nascem alfabetizados menos a mãe deste gênio inimigo do presidente Lula.

    Se diz vitima de agressões, quando na verdade só se dirige às pessoas em termos categóricos ofensivos e não expõe idéias como fez o Luiz Brasileiro. Durma-se com um barulho desses...

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.