Lula para secretário-geral da ONU

Óia o tamãe da ajuda que nóis vâmo dá...


TonY PachecO


O presidente Lula já demonstrou, "n" vezes, que seu forte não é administrar o Brasil. Mas quando se trata de correr o mundo cheio de soluções para os problemas mais graves, é um campeão.
Ninguém levantou a bola, mas na tragédia de Angra dos Reis, quando dezenas de brasileiros morreram debaixo da lama que correu no Morro da Carioca, o presidente Lula estava aqui na Bahia curtindo férias (justíssimas, por sinal) e se aqui estava, aqui ficou, mesmo com a miséria correndo solta no estado do Rio.
Agora, no Chile, um terremoto aconteceu e menos de 48 horas do ocorrido, o nosso presidente "globe trotter" já estava em Santiago oferecendo hospitais de campanha, isso, algumas horas depois de ter ido ao Haiti ver o socorro que nosso governo está dando aos flagelados de lá e também poucas horas depois de ter providenciado um porto novo para Cuba e ter-se recusado a receber perseguidos políticos.
Nos seus sete anos e dois meses de governo, Lula já passou mais de 430 dias fora do Brasil e se tornou personalidade mundial. Isso é mais do que um ano longe do povo que o elegeu. Faria um grande favor ao País se fosse candidato a secretário-geral da ONU. Aí, sim, estaria na seara certa: viajando, viajando, viajando o mundo e não resolvendo nada, como é esperado de um secretário-geral da ONU, mas não do presidente de um país. Qualquer país.


P.S.: não precisam me esculhambar. É pura inveja mesmo. Invejo Lula por fazer exatamente o que mais gosto. Cheguei a pensar em ser caminhoneiro, junto com meu irmão mais velho. Só que nos meus planos nunca esteve largar a décima maior economia mundial à deriva para eu poder viajar...