terça-feira, 10 de novembro de 2009

O fim dos eventos em Salvador


Nós, os otários, dançando, e os vagabundos roubando e ameaçando todo mundo no Wet'n.



Iran Teixeira
igtvox@hotmail.com


Shows e eventos em Salvador são considerados por algumas pessoas locais propícios para a prática de roubos e brigas.
Eu fui ao evento República do Reggae, que foi realizado neste último final de semana no Wet'n, na Avenida Luiz Viana. Foi um fracasso, pois o local onde foi realizado não tem a mínima infraestrutura para a realização de um encontro como aquele.
Estacionamento desorganizado e sem segurança, bebidas quentes e com filas enormes, policiais disfarçados batendo com algemas nas pessoas (se essas pessoas estavam erradas, por que não levá-las presas ao invés de espancá-las?), briga generalizada com armas apontadas para o público, falta de seguranças como tínhamos nos shows de Baiano de Tênis, Espanhol. Havia pessoas usando drogas ao ar livre como crack e cocaína.
Pra quê as mensagens como amor e paz da República do Reggae nos fundos dos ônibus? Lá dentro e só pau puro: eventos como esse não podem mais ser realizados em Salvador.
Será que Salvador ainda pode ter aquelas festas que havia nos tempos antigos, onde havia paz e amor, onde se podia ir tomar uma cerveja, dançar com as namoradas e curtir um final de semana ao som de uma bela banda?
Não, Salvador virou uma cidade abandonada e com muita violência e desrespeito generalizado.
Depois as pessoas reclamam que as grandes festas são realizadas longe da capital, como em Praia do Forte, Sauípe e em outros locais de difícil acesso para a vagabundagem.
Que venha a Copa de 2014...


Iran Teixeira escreveu a convite de Tony Pacheco.

13 comentários:

  1. primero meu´r´mão, num se leva mulé pra esses locais. segundo isso aki é a treva. a trevaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    nova iorqui é em otro lugar.

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  2. apartheid;
    segregação;
    tolerância zero;
    muro de berlin
    etc...

    é assim que se constrói a humanidade!

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  3. Concordo em partes com texto, não acredito que os bons eventos devam ser levados para o litoral norte, para os grandes hotéis de luxo, feitos para a pseudo-elite baiana. Inclusive, por que lá também se consome cocaína, que, do ponto de vista social, por ser mais cara e difícil de ser notado o uso, é mais aceitável. Por outro lado, quando o evento é feito a preços acessíveis, num estilo musical marginalizado, como sempre foi o reggae, acontece o descaso por parte das autoridades locais e, quando há segurança policial, há também o abuso na coerção. O que Salvador e a Bahia precisam, há muito tempo, é de educação para seu povo e de políticas sociais que garantam o mínimo de decência para o desenvolvimento humano. O povo não quer só comida. O povo quer comida, diversão e arte.

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  4. nao devia comentar mas...meus dedinhos........vejam que tony pacheco já falou dos bons tempos de salvador ....vc vinha andando da barra para nazaré altas horas existia uma gentileza nao disfarçada na boemia - hoje depois do axe diga -se de passagem só enche o bolso de alguns e vai continuar ainda infelizmente por mto tpo nao se pode viver, não se pode curtir pq a população semialfabetizada, que infamia, continuara curitndo um som sem segurança.vm pensar e votar melhor ou anular o vt.........

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  5. Fui ao Republica do Reggae achei excelente o evento, além de trazer o SOJA banda de washington que fez um showzaço teve tb o Gregory figura histórica do reggae além de atrações nacionais como Mato Seco, Vibrações Ponto de Equilibrio e Edson Gomes. Muito legal além disso muito interessante tb para a cena local com bandas baianas. Quanto ao pessoal que alega confusão e violência, isso tá me cheirando á pessoas que gostam ou estão afim de denegrir a imagem do evento, inclusive discrimando as classes menos favorecidas. Ficam falando em voltar ao passado? O passado passou! Acorda humanidade! vcs estão em Salvador/Bahia/Brasil/terceiro mundo. Graças a Deus fui para o evento com os pés no chão! esperto para não atrair baixo astral e não facilitar pq a desigualdade social tá ai e temos que ficar ligados para não sermos tranformados em vitmas.Mil Parabens aos realizadores do evento, essa é uma festa do povo que tb precisa se divertir e diga-se de passagem com um som de alta qualidade. Precisa melhorar a segurança e outras coisas? sim! sim! sim! como tudo no Brasil.

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  6. Fui ao Republica do Reggae achei excelente o evento, além de trazer o SOJA banda de washington que fez um showzaço teve tb o Gregory figura histórica do reggae além de atrações nacionais como Mato Seco, Vibrações Ponto de Equilibrio e Edson Gomes. Muito legal além disso muito interessante tb para a cena local com bandas baianas. Quanto ao pessoal que alega confusão e violência, isso tá me cheirando á pessoas que gostam ou estão afim de denegrir a imagem do evento, inclusive discrimando as classes menos favorecidas. Ficam falando em voltar ao passado? O passado passou! Acorda humanidade! vcs estão em Salvador/Bahia/Brasil/terceiro mundo. Graças a Deus fui para o evento com os pés no chão! esperto para não atrair baixo astral e não facilitar pq a desigualdade social tá ai e temos que ficar ligados para não sermos tranformados em vitmas.Mil Parabens aos realizadores do evento, essa é uma festa do povo que tb precisa se divertir e diga-se de passagem com um som de alta qualidade. Precisa melhorar a segurança e outras coisas? sim! sim! sim! como tudo no Brasil.

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  7. isso eh q eh blog krái. uns esculhambaum, otuors elogiam e tudo sai aki. agora vah ver os hoolofotes da vida kkkkk lah soh sai o q eles dexam.

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  8. A coisa já começa enviesada logo no lado musical. Tem gente que assiste/ouve Sine Calmon, Édson Gomes, Gregory Isaacs e pensa estar curtindo o supra-sumo do reggae. A partir de uma roubada dessas tudo o mais é consequência.

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  9. Gregory Isaacs nasceu dia 15 de Julho de 1951, no bairro de Fletcher’s Land, em Kingston. Desde menino trabalhou duro, acumulando uma extensa lista de profissões que incluiu temporadas como marceneiro, tratador de cavalos, eletricista e pintor de painéis e cenários teatrais. Segundo seus velhos amigos, ele foi o primeiro a ter um carro e a montar uma loja de discos entre os jovens da vizinhança. Vizinhança que também abrigava algumas estrelas de primeira grandeza do showbizz jamaicano, como o ’Mr. Rock Steady’ Ken Boothe, o trio The Melodians e o melodioso Slim Smith. O jovem Gregory freqüentava os ensaios de todos eles e ainda ouvia atentamente às vozes de Sam Cooke e Brook Benton que chegavam pelo rádio. Foi a partir dessas influências que ele forjou seu estilo único, mixando a malemolência jamaicana com o vocal inspirado da soul music.
    No início dos anos 70 ele iniciou sua vitoriosa carreira solo trabalhando com um dos manda-chuvas do vinil na Jamaica, Alvin Ranglin. Mas sua busca por independência o levou a fundar um selo próprio de gravação, o African Museum, também o nome da sua loja e quartel-general. Isso não o impediu de gravar com outros outsiders da cena musical, como Lee Perry e Sly & Robbie. Com eles Gregory lsaacs realizou algumas das obras-primas que consolidaram sua identificação com o público (leia mais sobre a discografia de Gregory na página Do RootsGregory ao TecnoGregory).

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  10. Até o presente, Gregory é um dos artistas que mais possui músicas de sucesso gravadas no mundo, tendo como marca registrada as suas belíssimas canções de amor, que são cantadas com todo sentimento e originalidade.

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  11. ""Os ricos estão se excluindo nos condomínios fechados, se auto-exilando em bairros protegidos, murados, vigiados, como os antigos castelos medievais, como as cidadelas fortificadas", constata Cristóvão Duarte. "Acho que se Foucault estivesse vivo, ele estaria estudando a favela carioca".

    Quando você ganha uma identidade, um CPF, um endereço onde recebe conta de água, luz e telefone, passa a ser um ponto no mapa capaz de ser rastreado, vigiado. Quanto mais um homem ganha cidadania, mais exposto fica à vigilância. Mas não foi isso que aconteceu com as favelas.

    "As favelas foram construídas a partir do lixo, a partir de tudo aquilo que não servia mais. Viraram uma outra cidade", diz Cristóvão Duarte.

    Depois de tantos anos de descaso dos governos – que não levaram saneamento básico, educação e saúde para os moradores –, as favelas foram se transformando numa espécie de território livre, fora do alcance do sistema de vigilância. Nelas, onde aparentemente reina a desordem, onde o poder não consegue dividir nem controlar, nasce uma outra forma de convivência em sociedade.

    "A favela sempre foi pensada como provisória. E aquelas casinhas são todas muito frágeis. Mas, junto com essa rede de solidariedade, ela se torna um fato permanente e indestrutível. Então, daí vem uma força que a gente não esperava", observa Cristóvão Duarte.

    A vida não é possível sem controle e disciplina. Mas até onde essa vigilância deve ir?"

    viviane mosé

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  12. Qué uma palavra?????????? Foi a BRUXA akele reggae. deus é mais.

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  13. Também frequentar um evento destes...
    "pelamordosmeusfilhinhos".
    Um evento para balançar as maozinhas como um monte de macacos adestrados.
    Se frequentar estes eventos é SER INIMIGO DO REI, nao sei o que é ser amigo.
    vai pastar viu...

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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.