sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Assassinatos no país do desconforto
Não vacile o inferno é aqui
Ricardo Líper
Jorge Pedra foi assassinado brutalmente em um hotel do centro da cidade do Salvador, Estado da Bahia, Brasil. Turistas franceses foram assaltados brutalmente, um com a orelha decepada, na Ilha de Itaparica, Estado da Bahia, Brasil. O espaço de tempo para essas duas desgraças foi de poucos dias. Vivemos, portanto, em um país degraçado. No primeiro caso, pode dar em nada. Até hoje esperamos a solução de casos semelhantes. Um homem leva outro para casa ou hotel e é assassinado para ser roubado. Culpam a vítima de ter levado um estranho para casa. Mas o estranho não pode, ao ir a casa ou quarto de hotel com alguém, matar para roubar e ficar por isso mesmo. Ou homicidio, roubo, latrocínio, não são mais crimes no inferno chamado Brasil?
Portanto, vamos fazer algumas considerações. Esse fatos ocorrem como consequencia de alguns fatores combinados. O primeiro é a absoluta miséria de quase todos devido a anos de opressão e exploração, levando os brasileiros à condição de animais com a falência da economia e a ausência de empregos decentes, escolaridade e abundância da alienação generalizada. E, se isso foi resultado de anos de opressão de governos oligárquicos e capitalistas, a elite atual, até agora, nada fez para resolver o problema. Como tudo é degradado, a impunidade é a regra. Matar em Salvador ou roubar tem muitas chances de não dar em nada para o assassino e para o ladrão. O professor Lamarck, da UFBA, assassinado a poucos metros do local de assassinato de Jorge Pedra, já foi esquecido. O assassino nunca foi encontrado.
A impunidade gera o crime.
Sobre os turistas, cabe se perguntar o que alguém vem fazer aqui? Eles não estão sabendo a quantidade imensa de turistas mortos e assaltados aqui? Será que não sabem ler? Neste caso, a prisão dos responsáveis vai contribuir para diminuir os assaltos sistemáticos na ilha. Quer dizer, não sei. O crime aqui é endêmico. Não acredito que tenha mais jeito. Se você quiser ir à meia-noite a uma lanchonete, será assaltado. Se for andar a pé à noite na Barra ou Barbalho ou Nazaré ou no Centro é quase certo ser assassinado ou assaltado. Ou você está errado de querer fazer um lanche às 24 horas? Aqui em Salvador isso não pode ser mais feito. Você acha isso natural? Acha que é uma boa qualidade de vida? Que é o melhor governo que já existiu? E a solução, uma vez que não acredito que vá melhorar: se defenda. Você está no inferno. Tome consciência disso. Ande em grupo de pessoas conscientes disso tudo e dispostas a se defenderem como feras. Não saia altas horas horário. A Av. Joana Angélica, no centro da cidade, é intransitável depois da 23 horas. Se, de carro, vá com velocidade. Precisamos de uma campanha para permitir o uso indiscriminado de armas pelo cidadão comum. Faça essa campanha. Não acredite em ninguém. Toda cara de anjo pode esconder seu carrasco. Se gosta de sexo anônimo, contrate um segurança pessoal e deixe na porta do quarto, atento. Se não pode gastar, leve o estranho, que é sempre em potencial seu carrasco, para as saunas.
Quem mora no inferno só sobreviverá se for mais diabólico e feroz do que o diabo. Reveja o filme Turistas, para mim um cult...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Precisa uma campanha para permitir o uso indiscriminado de armas pelo cidadão comum. Faça essa campanha."
ResponderExcluiré filme de faroeste!!!! com direito a duelos no campo da pólvora, farol da barra, campo grande (e tendo ao fundo à cabocla linda e maravilhosa!!) etc.
que tal pedir ao "wagner" para compor uma marcha fúnebre para os dias de pena capital (enforcamento, e/ou fuzilamento, e/ou cadeira elétrica, e/ou câmaras de gás)
toma um copo d'agua bem gelada para minimizar esta raiva, mesmo sendo justa tá beirando a crise de nervosos....