sábado, 30 de outubro de 2010

Bactéria resistente again

Ricardo Líper

A minha preocupação não é com a bactéria. Ela pode até existir. Ela pode até ser como descrevem. A minha preocupação é com a ideologia que estão colocando em cima dela. Com os possíveis erros epistemológicos. Tirar o cu da seringa, Brasilino, entendeuuu? Isso eu posso dizer que entendo porque trabalho com isso: epistemologia, filosofia da ciência. O arrogante medicozinho não descarta opiniões de quem que não é médico? Pois é, a opinião dele isolada como técnico de operação da ciência é irrelevante. Ele é o bedel da ciência, não o cientista. Mas vamos aos fatos. A tal bactéria surgiu em 2001. Estados Unidos. Um país em que o presidente está preocupado com a situação da saúde da nação. Depois na França, Israel e, claro, Colômbia e Brasil. Fato importantíssimo, viu Brasilino, é típica, isto é, mais frequente em pessoas internadas em hospital. Pode ocorrer ou talvez tenha ocorrido na comunidade, mas onde estão os pacientes que a contraíram na comunidade? Salvador não está ainda incluída na lista das cidades com a tal superbactéria? Mas claro, não sabemos, cienticamente falando, Zé Brasilino, pois não existem pesquisas nem estatísticas nessas multidões empurradas em hospitais sem vagas.
O problema é que o surgimento dessa bactéria, me parece e é fundamental se esclarecer, ssurgiu primeiro em hospitais e depois se estendeu pela comunidade ou foi ao contrário. Isso sim, é importantíssimo porque vai chegar ao x da questão. A cientificidade do procedimento de internamento hospitalar tipo UTI e semi UTI, principalmente para idosos, é controvertida. Repare Brasilino, conte nos dedos quantas vezes você ouviu dizer que uma velhinha ou um velhinho foram internados com uma gripe, uma gripe Brasilino, ou para fazer uma operação na perna, e depois contraiu uma infecção respiratória, foram entubados, com direito a insuficiência renal e óbito. Conta nos dedos e anote no cardeninho Brasilino. Quantas vezes você já ouviu essa história? Mas o medicozinho não mata, não é Brasilino, portanto, vai continuar assim Brasilino. Internamento em UTIs gera muito dinheiro. Hospitais superlotados também. Sem vaga, o paciente fica na semi UTI porque não tem vaga para ir para o quarto Brasilino, aí de repente piora, entuba, UTI e cemitério. E, Brasilino, como investigar uma coisa dessas? Se Jack Estripador ou outro psicopata qualquer morasse aqui, que vestibular faria, Brasilino? Hem, Hem, Hem? Aliás, Hitler sempre teve a seu serviço um séquito de médicos. Eu gosto de comparar com Hitler porque esse criminoso foi o mais franco da história. Fez com requintes de crueldade o que essa macacada não assumida faz. Oprime, mata, tortura o semelhante e não quer assumir. Tem de sair do armário sim e dizer: sou nazista. Eu quero que os nazistas lato sensu assumam. Tá na hora de muita gente sair do armário. Armário não é só para viado não, tem muita gente que tem de assumir sim que é cretino, mata por negligência, é assassino, nazista. Me desculpa Brasilino, mas eu tenho um defeito. Quando enfio não boto só a cabecinha, só boto toda!

4 comentários:

  1. RL: saudações espartanas!
    Década passada, sofri grave acidente de moto em Santos-SP. Fui vítima de um carro repleto de imbecis jovens alcoolizados.
    Fui internado num tradicional hospital privado local, na época tinha um bom convênio médico.
    Após cirurgia tive grave infecção óssea (erro médico e hospitalar), curada através de caríssimos antibióticos importados por minha conta.
    Passei por mais 2 cirurgias e o que seria uma estada hospitalar de 1 mês no máximo se estendeu por 5 meses. Por pouco não tive a perna amputada.
    Imagine se fosse hoje num hospital público ou nestes privados mambembes que brotam como capim!

    ResponderExcluir
  2. Texto de nível subterrâneo; o que é normal em um blog dos esgotos.

    ResponderExcluir
  3. VA DEVAGAR MEU IRMAOOOOOOO...........

    ResponderExcluir
  4. eu sei que todo dia se mata de todas as formas e maneiras neste quinhao pena pena pena..............

    ResponderExcluir

Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.