Alex Ferraz
Em 2007, eu já temia estas manobras do terceiro mandato e há dois anos publiquei na "Tribuna da Bahia", em minha coluna "Em Tempo", os seguintes textos. Vamos viajar...
frase: “Aquele buchudo era cheio de lombriga.”
(Corina Silva, tia do presidente – futuro rei - Lula)
Dom Lula I, O Eterno
Em 1993, o povo brasileiro foi chamado às urnas para corrigir os efeitos do golpe militar de 1889, que instituiu a república sem consultar a população. Em 1993, 90 milhões de brasileiros foram às urnas e deram a vitória à república presidencialista. Contudo, muitos argumentam que os 49% de votos conseguidos pela república não demonstram inequivocamente uma preferência, já que éramos então 150 milhões de cidadãos e só 44 milhões se manifestaram a favor dos ideais do marechal Deodoro.
Posto isso, o presidente Lula e seus acólitos acharam que está mais do que na hora de chamar o povo a um novo plebiscito para dar ao presidente o direito de se reeleger quantas vezes quiser.
Veja-se que nos últimos dias, Lula tem defendido abertamente a “democracia plebiscitária” do presidente Chávez, da Venezuela (que conseguirá eternizar-se no poder, garantido pelo povo pobre que será mantido pobre para continuar votando nele indefinidamente). Infere-se que Lula deseja o mesmo.
Aí entra o meu bordão: restaure-se a monarquia.
Para que perder tempo com este negócio de eleição, se o resultado já está definido por antecipação pelo povo que vive na miséria, sustentado pelo Bolsa Família (aliás, mais uma invenção de Fernando Henrique e seu PSDB, que só nos trouxeram infelicidade)? Economizaríamos dinheiro e tempo fundando a dinastia dos Silva e até nisso inovaríamos, pois seria a maior nobreza do mundo (“nunca antes neste planeta se teve uma família real tão numerosa”, parodiando o próprio Lula).
Só um senão
Quando digo que sou a favor de dar o cargo de rei ao presidente Lula e assim mantê-lo na chefia do Estado Brasileiro enquanto vida ele tiver, não significa que sou favorável à entrega do poder efetivo ao PT.
Como diz o nosso prefeito João, “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.
Tornaríamos Lula rei e a família Silva nobre, uma dinastia de milhões. Contudo, instauraríamos o parlamentarismo, como na Inglaterra ou na Holanda, para poder tirar o PT do poder a hora que quiséssemos.
Lula eterno, sim. PT eterno, não.
Sem perigo
Transformado Lula em rei, retirados dele todos os afazeres executivos e deixadas com ele apenas as tarefas da representação do Estado, como a rainha Elizabeth II, teríamos a tão almejada democracia no estilo europeu e poderíamos varrer qualquer quadrilha assanhada através do parlamentarismo, o menos corrupto de todos os sistemas políticos.
E, de mais a mais, Lula não governa mesmo, porque não gosta. Como rei seria muito mais eficaz, pois como tem demonstrado, é um chefe de Estado viajador e excelente vendedor desta mercadoria chamada Brasil.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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... implantado o parlamentarismo no brasil às fábricas de “cabide” teriam um boom de primeira grandeza, pois para assegurar a maioria no parlamento só com muito jogo de cintura por parte do primeiro ministro:
ResponderExcluir"semeai EMPREGOS, EMPREGOS a mão cheia, e manda o povo VOTAR. O EMPREGO caindo na ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, é vento que move a palma, é chuva que faz o mar"...
p.s.: plágio dos versos de castro Alves.