terça-feira, 19 de maio de 2009
Anjos e Demônios
Filme morno que será esquecido
Ricardo Líper
O filme "Anjos e Demônios" não é ruim. Mas também não é bom. Tem uma surpresa final que, realmente, nos surpreende. Mas é forçada e espetacular demais. O que chateia é a repetição da espinha dorsal do primeiro filme, baseado no livro de Dan Brown. Há um assassinato e o professor especialista em simbologia vai decifrar de código em código. Para quem assistiu o primeiro filme, mas baseado no segundo romance, ver a repetição é chato. Repete-se também a locação numa cidade conhecida da Europa, cheia de monumentos e mistérios. Roma neste e Paris no outro.
É a mesma fórmula que deu certo com o "Código Da Vinci", mas, se repetida, seus truques perdem o efeito. Mas o ritmo é mantido. Poderia ser mais curto.
O Vaticano deveria ignorar, mas condenou o filme e aumentou a publicidade. Nos Estados Unidos a bilheteria ficou abaixo do esperado. Talvez o Vaticano não tenha gostado das intrigas e assassinatos, dentro dos seus muros, envolvendo cardeais. Bem, deixa pra lá, pois eu defendo que nenhuma religião apite mais, ou melhor, seus apitos fiquem cada vez mais surdos. Raramente as opiniões religiosas me interessam. Digam o que quiserem para mim, tanto faz.
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Se vai acusar alguém nominalmente, identifique-se e anexe as provas. Não vamos pagar indenização na Justiça por acusações que não fizemos.