domingo, 17 de maio de 2009

Dia Internacional de Combate à Homofobia



Mulheres islamitas: nesta parte do mundo onde o homossexualismo é crime, ser mulher também é...



Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um "transtorno mental".
Em 17 de maio de 1990, a assembléia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.
A nova classificação entrou em vigor entre os países-membros das Nações Unidas em 1993. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença.
Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem, cotidianamente, as consequências da homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão ou o ódio irracional aos homossexuais: pessoas que têm atração afetiva e sexual por pessoas do mesmo sexo.


CELEBRAÇÃO NO MUNDO

MONTREAL, Canadá (AFP) - O Dia Internacional contra a Homofobia, lançado por iniciativa de uma organização de Québec, será celebrado em cerca de 50 países neste final de semana para lembrar que se "a homossexualidade não tem fronteiras", a discriminação também não mais.

"Há 192 países na ONU e, na metade, a homossexualidade é ainda proibida, principalmente no continente africano, nos países árabes e na Ásia", destaca Laurent McCutcheon, presidente da Fundação Emergence, que desempenhou papel importante na instituição do dia.

A primeira comemoração aconteceu em Québec, em 2003 e, depois, a idéia ganhou outros países.

O 17 de maio foi escolhido para este dia (International Day Against Homophobia, em inglês, conhecido pelo acrônimo IDAHO), porque foi em 17 de maio que a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais.

"Há ainda muito trabalho a fazer", destaca, no entanto, o presidente da Emergence. Sessenta e sete países apenas assinaram a declaração relativa aos "direitos do homem à orientação sexual e identidade de gênero", apresentada ano passado pela Assembléia Geral da ONU por iniciativa da França e da Holanda. "O Vaticano não quis assiná-la", comenta McCutcheon.

"A Rússia parece ser um 'osso duro'", considerou, a propósito da violência de que são vítimas as comunidades gay, lébica ou trans neste país.

Moscou manteve nesta sexta-feira seu veto à realização da "gay pride" prevista para coincidir sábado com a final de um concurso da Eurovision, na cidade. Durante desfiles precedentes, proibidos em 2006 e 2007, jovens ultranacionalistas haviam agredido com violência militantes gays.

Na França, onde várias manifestações estão sendo previstas, o tema deste ano será a "transphobie", ou a rejeição a pessoas transexuais.

A Emergence pretende atacar no próximo ano a homofobia no mundo do esporte. "isto será um grande desafio", comentou a respeito a ministra de Imigração de Québec, Yolande James.

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OS INIMIGOS DA LIBERDADE

Tony Pacheco



O Islamismo tornou-se, nas últimas décadas do séc. XX, o maior inimigo da homossexualidade, dos direitos da mulher e das liberdades democráticas de maneira geral. Com a volta do fundamentalismo religioso como contraposição à cultura ocidental, representada, principalmente, pelo poderio dos EUA, virou padrão entre os países muçulmanos negar qualquer direito ao ser humano à liberdade, à manifestação de sexualidade e a consideração da mulher como ser humano pleno.
Assim, até mesmo alguns países mais liberais, como Marrocos, Tunísia, Argélia, Iraque, entre outros, foram compelidos, um a um, a adotarem leis rígidas de controle social sobre mulheres, homossexuais e liberdades democráticas, sob pena de os reis e ditadores serem derrubados para serem implantadas ditaduras islâmicas, como aconteceu no Irã. Estamos falando de quase 1,8 bilhão de pessoas vivendo sob leis islâmicas retrógradas e tirânicas.
A Índia e a China, também, têm leis draconianas de controle social e a coisa, é sempre bom que se lembre, não é só contra o homossexualismo. Na Índia a mulher é considerada um objeto de transação comercial entre as famílias. Na China, homens e mulheres, heterossexuais ou homossexuais, não têm direito algum sobre sua sexualidade, que é totalmente regulamentada pelo Estado Comunista. Estamos falando, na Índia e China, de 2,5 bilhões de pessoas, heteros e homossexuais, vivendo sua vida sexual vigiada e punida pelos governos.
Enfim, 17 de Maio deveria ser o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia mas, também, o Dia Internacional de Luta Contra a Repressão Sexual de Qualquer Tipo, pois quase dois terços da Humanidade vivem, de um modo ou de outro, sob tiranias as mais diversas.
A gente avança, avança, mas liberdade , não só a sexual, é um privilégio da minoria neste mundo.

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