TONY Pacheco
Os prelados cristãos foram revestindo o Natal de várias simbologias que causam grandes alegrias em alguns, mas profundo desconforto na maioria: Jesus e sua família perfeita podem ser fonte de neuroses terríveis e dezembro, em todo o Ocidente, é um mês de muitos suicídios.
E por que isso? Porque a ignorância dos fatos que estão por trás do Natal é alimentada pela sociedade ocidental. Se você souber que Jesus não nasceu em 25 de dezembro não for suficiente (vide texto abaixo sobre origens da comemoração), pense ainda que, mesmo que fosse verdade que Cristo tivesse nascido nesta data, só 1,9 bilhão de pessoas acreditam nisso. O mundo tem 6,8 bilhões de habitantes e 1,7 bilhão são muçulmanos; 900 milhões são hinduístas; 870 milhões não têm religião alguma; 400 milhões são adeptos de deuses familiares chineses; 300 milhões são animistas (tipo os orixás) e mais de 170 milhões são ateus militantes. A maioria esmagadora (4,9 bilhões de pessoas) não acredita em Cristo e dia 25 estará fazendo tudo, menos ceia de Natal.
Portanto, você não está sozinho. E família perfeita como a de Jesus, nem se preocupe, só existe em comercial de margarina. Aquele papai-e-mamãe com filhinhos em volta da mesa? Assista ao filme "Parente é serpente" (tem em qualquer locadora) e veja a arte imitando a vida real: família é guerra, principalmente nestas festas... Se ligue nisso antes de se entregar à nostalgia...
Agora, que você sabe que Jesus não nasceu em dezembro, que não há uma linha sequer na Bíblia que fale em Natal e que “Natalis Invicti” é uma festa pagã para o deus Mitra, pode pedir comida chinesa delivery, assistir um bom filme, beber um bom vinho e... adeus depressão!
O PAPAI COCA
Já o Papai Noel que você conhece, até 1931, não era exatamente assim. Existiu um bispo cristão na antiga Turquia de nome Nicolau (280 d.C.). Ele era famoso por arrecadar coisas entre os ricos e distribuir para os pobres. Uma espécie de Teresa de Calcutá... Daí criou-se o mito do bom velhinho que distribui brinquedos no Natal. Só que ele era simbolizado como um velhinho vestido com roupas de frio... marrons.
Aí, em 1931, segundo texto da insuspeita revista “Pais&Filhos”, os marqueteiros da Coca-Cola resolveram embarcar no espírito natalino. Só que marrom só tem a ver com a cor do líquido, mas não com as cores-símbolo da empresa de refrigerantes: vermelho e branco. O que fizeram os marketeiros? Na campanha publicitária do Natal de 1931 a Coca-Cola inventou o novo Papai Noel: vestido de vermelho com detalhes brancos, a marca da... Coca-Cola.
Sim, é isso aí: o que nós reverenciávamos, quando éramos pivetes, e você ensina aos pimpolhos até hoje, é uma jogada de marketing de 1931. Da Coca-Cola.
Por isso que todo Natal todo mundo engorda pra diabo hehehehhehehee.
Os prelados cristãos foram revestindo o Natal de várias simbologias que causam grandes alegrias em alguns, mas profundo desconforto na maioria: Jesus e sua família perfeita podem ser fonte de neuroses terríveis e dezembro, em todo o Ocidente, é um mês de muitos suicídios.
E por que isso? Porque a ignorância dos fatos que estão por trás do Natal é alimentada pela sociedade ocidental. Se você souber que Jesus não nasceu em 25 de dezembro não for suficiente (vide texto abaixo sobre origens da comemoração), pense ainda que, mesmo que fosse verdade que Cristo tivesse nascido nesta data, só 1,9 bilhão de pessoas acreditam nisso. O mundo tem 6,8 bilhões de habitantes e 1,7 bilhão são muçulmanos; 900 milhões são hinduístas; 870 milhões não têm religião alguma; 400 milhões são adeptos de deuses familiares chineses; 300 milhões são animistas (tipo os orixás) e mais de 170 milhões são ateus militantes. A maioria esmagadora (4,9 bilhões de pessoas) não acredita em Cristo e dia 25 estará fazendo tudo, menos ceia de Natal.
Portanto, você não está sozinho. E família perfeita como a de Jesus, nem se preocupe, só existe em comercial de margarina. Aquele papai-e-mamãe com filhinhos em volta da mesa? Assista ao filme "Parente é serpente" (tem em qualquer locadora) e veja a arte imitando a vida real: família é guerra, principalmente nestas festas... Se ligue nisso antes de se entregar à nostalgia...
Agora, que você sabe que Jesus não nasceu em dezembro, que não há uma linha sequer na Bíblia que fale em Natal e que “Natalis Invicti” é uma festa pagã para o deus Mitra, pode pedir comida chinesa delivery, assistir um bom filme, beber um bom vinho e... adeus depressão!
O PAPAI COCA
Já o Papai Noel que você conhece, até 1931, não era exatamente assim. Existiu um bispo cristão na antiga Turquia de nome Nicolau (280 d.C.). Ele era famoso por arrecadar coisas entre os ricos e distribuir para os pobres. Uma espécie de Teresa de Calcutá... Daí criou-se o mito do bom velhinho que distribui brinquedos no Natal. Só que ele era simbolizado como um velhinho vestido com roupas de frio... marrons.
Aí, em 1931, segundo texto da insuspeita revista “Pais&Filhos”, os marqueteiros da Coca-Cola resolveram embarcar no espírito natalino. Só que marrom só tem a ver com a cor do líquido, mas não com as cores-símbolo da empresa de refrigerantes: vermelho e branco. O que fizeram os marketeiros? Na campanha publicitária do Natal de 1931 a Coca-Cola inventou o novo Papai Noel: vestido de vermelho com detalhes brancos, a marca da... Coca-Cola.
Sim, é isso aí: o que nós reverenciávamos, quando éramos pivetes, e você ensina aos pimpolhos até hoje, é uma jogada de marketing de 1931. Da Coca-Cola.
Por isso que todo Natal todo mundo engorda pra diabo hehehehhehehee.
De fuder. Voces sempre de parabens por dizerem o que ninguem diz. nem tem coragem.
ResponderExcluirRonaldo Casali
um frenesi louco toma conta das ruas nessa época.
ResponderExcluiras lojas cheias de gente a comprar futilidades, num afã desmedido de ir ao encontro do nada.
o apelo consumista é chocante e gritante é a solenidade com que as autoridades eclesiásticas tupiniquins falam do natal*.
sou um fraco nessa época, porque abomino esses estereótipos sociais que soam mais como uma época de sorrisinhos fáceis e hipocrisia a sair pelo "ladrão".
o povo, que adora viver de ópio em ópio,sucumbe, alienado e despreparado para enfrentar suas realidades ao final dessas festas.