Tony Pacheco *
Falar que Natal é uma data somente comercial já virou clichê. O que poucos sabem é que o 25 de dezembro não tem nada a ver com o nascimento de Jesus Cristo. O sucesso do livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, despertou uma mania: descobrir o que está por trás das nossas tradições religiosas cristãs. Natal é época de festa familiar e, por isso mesmo, gera alegria, mas muito mal-estar psicológico também. Mas, de onde surgiu mesmo esta comemoração? As informações abaixo não estão no livro, mas a leitura dele nos instigou a pesquisar mais sobre a vida de Jesus.
1. QUEM NASCEU, MESMO? O Natal – 25 de dezembro é, na verdade, o dia da festa do deus Sol Invicto (“Natalis Invicti”), também chamado Mitra, divindade oriental que chegou ao Ocidente através de Alexandre, O Grande, quando de sua vitória sobre o Império Persa, três séculos antes do nascimento de Cristo.
A festa do “Natalis Invicti” coincidia, no calendário juliano (anterior ao nosso atual, o gregoriano), com o solstício de inverno. Em todo o mundo civilizado, 25 de dezembro era data de festas para comemorar o nascimento de deuses: Mitra, o Sol Invicto, em Roma, na Grécia ou na Pérsia. Adônis, no Império Romano. Dioniso, na Grécia. Ou Osíris, no Egito.
2. O VELHO DEUS-MENINO. Mitra, o Sol Invicto, nasceu do deus-supremo Aúra-Masda, que despejou a sua luz sobre uma virgem, Anahira. O seu nascimento era celebrado como “o deus menino Mitra, que traz luz ao mundo” (você já ouviu isso em algum templo cristão, não é mesmo?). E mais: a representação de Anahira com o menino-deus Mitra é totalmente igual à de Maria com Jesus. Aliás, este é um mito recorrente: também Hórus, deus-menino no Egito, filho de Ísis e Osíris, é representado com a mãe de maneira igual às madonas que os pintores cristãos difundiram.
Os cristãos sempre estiveram divididos sobre se Jesus é um deus ou um homem-santo, mas mais divididos ainda ficam até hoje com a virgindade de Maria. Basta dizer que somente em 1854 (há pouco mais de 150 anos, portanto) a Igreja teve coragem de “oficializar” esta virgindade.
3. A MÃE VIRGEM. Buda, “O Iluminado”, também nasceu de um deus elefante que engravidou uma virgem. E até Alexandre, O Grande, para justificar a sua adoração como deus pelas tropas, era tido como nascido de uma cobra sagrada (sic) que teria visitado sua mãe, Olímpia. O povo, definitivamente, acredita em tudo. Já existem milhões de seguidores de um Deus Espaguete na Internet...
4. MORTOS E RESSUSCITADOS. Mitra, o Sol Invicto, também foi assassinado, como Cristo, e como Cristo, colocado num sepulcro de pedra e ressuscitou no terceiro dia. Tudo isso, séculos antes de Cristo. Mais “coincidência” do que isso, impossível: os bispos católicos do início do Cristianismo "chuparam" as histórias de outras religiões, de outros deuses, e atribuiram ao filho do seu Deus.
5. NATAL ERA EM JANEIRO. Na verdade, nos primeiros séculos do Cristianismo, o nascimento de Jesus era comemorado no mesmo dia da festa dos Reis Magos, em 6 de janeiro, porque não há um registro histórico sequer da data exata do nascimento de Jesus. Nem mesmo a Bíblia tem este registro. E a Igreja Ortodoxa (que é cristã e representa 300 milhões de pessoas na Europa e Ásia) continua comemorando em janeiro. Pegaram o 25 de dezembro porque era o nascimento de outros deuses reverenciados no Império Romano e, assim, podiam "roubar" crentes de outras religiões.
6. É CRISTO OU KRISHNA? Os presentes que Cristo teria recebido dos Reis Magos (ouro, incenso e mirra) são absolutamente os mesmos que o deus Krishna recebeu em seu nascimento nas escrituras hinduistas. Só que Krishna, deus na Índia até hoje, “nasceu” muitas centenas de anos antes de Cristo... Outra "chupada".
7. PROFETA OU DEUS? A divindade de Jesus Cristo só foi “oficializada” em 19 de junho de 325, no Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador Constantino, do Império Romano. Este imperador era também o Sumo Pontífice do culto ao deus Mitra, o Sol Invicto, e só foi batizado depois de morto ou poucos minutos antes de morrer. Até 325, Cristo era tido pelos cristãos como apenas um profeta, como, até hoje, ele é reverenciado pelos muçulmanos e judeus. Só um profeta.
8. MANOBRA DA MÃE POSSESSIVA. O Natal só foi oficializado como nascimento de Jesus pelo imperador Constantino porque sua mãe, Helena (depois chamada de Santa Helena pela Igreja Católica), era cristã e guiava os passos do filho para a transformação da “Religião do Carpinteiro”, como era conhecido o Cristianismo, em religião oficial e única do Estado Romano. Como Mitra, o Sol Invicto, era o culto majoritário, era mais fácil impor o Cristianismo se as datas e liturgias mitraístas fossem absorvidas pela nova religião. E assim foi. Mas a oficialização do Natal se deu mesmo com o papa Libério, em 354. Isto é, 354 anos depois que Jesus teria nascido. Não é mole não!
9. UM SÍMBOLO CRUEL. A cruz, tão reverenciada pelos cristãos até hoje, não era o símbolo que os apóstolos usavam. Claro, Cristo foi crucificado pelo Império Romano. Como usar o símbolo do martírio do próprio líder? Mas Constantino, precursor de nossos marqueteiros modernos, necessitava de um símbolo simples para a nova religião (o cristianismo, com datas, símbolos e liturgias mitraístas). O peixinho (que agora você vê no fundo dos carros como adesivo...), que era o símbolo oficial dos cristãos, não tinha força e era difícil de ser desenhado e reconhecido. Então Constantino oficializou a cruz como símbolo da nova religião e fez colocar o símbolo no escudo de suas tropas. Uma maldade. E sob este símbolo Constantino matou seu filho, o cunhado, uma das várias mulheres, o sobrinho e milhares de “infiéis”, igualzinho os muçulmanos fazem hoje em dia.
E sabe aquela auréola dourada na cabeça dos santos católicos? É o disco solar dos deuses egípcios e de Mitra, o Sol Invicto. Não confiem em mim. Vão ao Google. É só ir lá e conferir. Em publicidade chama-se a isso “chupada”.
10. ROUBARAM A ÁRVORE. O Natal era uma festa também para os seguidores de Saturno, deus da agricultura em Roma, séculos antes de Cristo. E nas “Saturnálias”, no 25 de dezembro, o povo dançava e adornava árvores com máscaras de Baco, deus do prazer e das bebedeiras. Já os druidas (sacerdotes dos povos celtas), adornavam carvalhos com maçãs pintadas de dourado. Os egípcios colocavam folhas de palmeira dentro de casa em dezembro reverenciando seus deuses. Na Babilônia, Ninrode casou com a própria mãe e renegou Deus. Semíramis, a mãe, depois da morte prematura do filho Ninrode (chamado por ela “o Messias”, filho do Deus-sol, Baal), garantiu que ele ressurgiu dos mortos quando um pedaço de pinheiro renasceu do nada. Ressurreição e pinheiro. Por aí você já vê de onde o padre Martinho Lutero (1483-1546) tirou a idéia de enfeitar um pinheiro com velas na época do Natal... Lutero, posteriormente, renegou o Catolicismo e deu uma de Constantino e fundou a sua própria religião, o Protestantismo, que hoje você conhece como “evangélicos” ou “crentes”.
Em resumo, é triste informar que o Natal que os cristãos comemoram é uma festa pagã, do nascimento de deuses pagãos, com enfeites e simbologias pagãs. O Natal não tem sequer uma referência na Bíblia. Justo a Bíblia que os cristãos adotam. Mas, é óbvio, Natal é nascimento de outros deuses, anteriores à Bíblia...
* Texto publicado na “Tribuna da Bahia” em 21.12.2006.
Falar que Natal é uma data somente comercial já virou clichê. O que poucos sabem é que o 25 de dezembro não tem nada a ver com o nascimento de Jesus Cristo. O sucesso do livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, despertou uma mania: descobrir o que está por trás das nossas tradições religiosas cristãs. Natal é época de festa familiar e, por isso mesmo, gera alegria, mas muito mal-estar psicológico também. Mas, de onde surgiu mesmo esta comemoração? As informações abaixo não estão no livro, mas a leitura dele nos instigou a pesquisar mais sobre a vida de Jesus.
1. QUEM NASCEU, MESMO? O Natal – 25 de dezembro é, na verdade, o dia da festa do deus Sol Invicto (“Natalis Invicti”), também chamado Mitra, divindade oriental que chegou ao Ocidente através de Alexandre, O Grande, quando de sua vitória sobre o Império Persa, três séculos antes do nascimento de Cristo.
A festa do “Natalis Invicti” coincidia, no calendário juliano (anterior ao nosso atual, o gregoriano), com o solstício de inverno. Em todo o mundo civilizado, 25 de dezembro era data de festas para comemorar o nascimento de deuses: Mitra, o Sol Invicto, em Roma, na Grécia ou na Pérsia. Adônis, no Império Romano. Dioniso, na Grécia. Ou Osíris, no Egito.
2. O VELHO DEUS-MENINO. Mitra, o Sol Invicto, nasceu do deus-supremo Aúra-Masda, que despejou a sua luz sobre uma virgem, Anahira. O seu nascimento era celebrado como “o deus menino Mitra, que traz luz ao mundo” (você já ouviu isso em algum templo cristão, não é mesmo?). E mais: a representação de Anahira com o menino-deus Mitra é totalmente igual à de Maria com Jesus. Aliás, este é um mito recorrente: também Hórus, deus-menino no Egito, filho de Ísis e Osíris, é representado com a mãe de maneira igual às madonas que os pintores cristãos difundiram.
Os cristãos sempre estiveram divididos sobre se Jesus é um deus ou um homem-santo, mas mais divididos ainda ficam até hoje com a virgindade de Maria. Basta dizer que somente em 1854 (há pouco mais de 150 anos, portanto) a Igreja teve coragem de “oficializar” esta virgindade.
3. A MÃE VIRGEM. Buda, “O Iluminado”, também nasceu de um deus elefante que engravidou uma virgem. E até Alexandre, O Grande, para justificar a sua adoração como deus pelas tropas, era tido como nascido de uma cobra sagrada (sic) que teria visitado sua mãe, Olímpia. O povo, definitivamente, acredita em tudo. Já existem milhões de seguidores de um Deus Espaguete na Internet...
4. MORTOS E RESSUSCITADOS. Mitra, o Sol Invicto, também foi assassinado, como Cristo, e como Cristo, colocado num sepulcro de pedra e ressuscitou no terceiro dia. Tudo isso, séculos antes de Cristo. Mais “coincidência” do que isso, impossível: os bispos católicos do início do Cristianismo "chuparam" as histórias de outras religiões, de outros deuses, e atribuiram ao filho do seu Deus.
5. NATAL ERA EM JANEIRO. Na verdade, nos primeiros séculos do Cristianismo, o nascimento de Jesus era comemorado no mesmo dia da festa dos Reis Magos, em 6 de janeiro, porque não há um registro histórico sequer da data exata do nascimento de Jesus. Nem mesmo a Bíblia tem este registro. E a Igreja Ortodoxa (que é cristã e representa 300 milhões de pessoas na Europa e Ásia) continua comemorando em janeiro. Pegaram o 25 de dezembro porque era o nascimento de outros deuses reverenciados no Império Romano e, assim, podiam "roubar" crentes de outras religiões.
6. É CRISTO OU KRISHNA? Os presentes que Cristo teria recebido dos Reis Magos (ouro, incenso e mirra) são absolutamente os mesmos que o deus Krishna recebeu em seu nascimento nas escrituras hinduistas. Só que Krishna, deus na Índia até hoje, “nasceu” muitas centenas de anos antes de Cristo... Outra "chupada".
7. PROFETA OU DEUS? A divindade de Jesus Cristo só foi “oficializada” em 19 de junho de 325, no Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador Constantino, do Império Romano. Este imperador era também o Sumo Pontífice do culto ao deus Mitra, o Sol Invicto, e só foi batizado depois de morto ou poucos minutos antes de morrer. Até 325, Cristo era tido pelos cristãos como apenas um profeta, como, até hoje, ele é reverenciado pelos muçulmanos e judeus. Só um profeta.
8. MANOBRA DA MÃE POSSESSIVA. O Natal só foi oficializado como nascimento de Jesus pelo imperador Constantino porque sua mãe, Helena (depois chamada de Santa Helena pela Igreja Católica), era cristã e guiava os passos do filho para a transformação da “Religião do Carpinteiro”, como era conhecido o Cristianismo, em religião oficial e única do Estado Romano. Como Mitra, o Sol Invicto, era o culto majoritário, era mais fácil impor o Cristianismo se as datas e liturgias mitraístas fossem absorvidas pela nova religião. E assim foi. Mas a oficialização do Natal se deu mesmo com o papa Libério, em 354. Isto é, 354 anos depois que Jesus teria nascido. Não é mole não!
9. UM SÍMBOLO CRUEL. A cruz, tão reverenciada pelos cristãos até hoje, não era o símbolo que os apóstolos usavam. Claro, Cristo foi crucificado pelo Império Romano. Como usar o símbolo do martírio do próprio líder? Mas Constantino, precursor de nossos marqueteiros modernos, necessitava de um símbolo simples para a nova religião (o cristianismo, com datas, símbolos e liturgias mitraístas). O peixinho (que agora você vê no fundo dos carros como adesivo...), que era o símbolo oficial dos cristãos, não tinha força e era difícil de ser desenhado e reconhecido. Então Constantino oficializou a cruz como símbolo da nova religião e fez colocar o símbolo no escudo de suas tropas. Uma maldade. E sob este símbolo Constantino matou seu filho, o cunhado, uma das várias mulheres, o sobrinho e milhares de “infiéis”, igualzinho os muçulmanos fazem hoje em dia.
E sabe aquela auréola dourada na cabeça dos santos católicos? É o disco solar dos deuses egípcios e de Mitra, o Sol Invicto. Não confiem em mim. Vão ao Google. É só ir lá e conferir. Em publicidade chama-se a isso “chupada”.
10. ROUBARAM A ÁRVORE. O Natal era uma festa também para os seguidores de Saturno, deus da agricultura em Roma, séculos antes de Cristo. E nas “Saturnálias”, no 25 de dezembro, o povo dançava e adornava árvores com máscaras de Baco, deus do prazer e das bebedeiras. Já os druidas (sacerdotes dos povos celtas), adornavam carvalhos com maçãs pintadas de dourado. Os egípcios colocavam folhas de palmeira dentro de casa em dezembro reverenciando seus deuses. Na Babilônia, Ninrode casou com a própria mãe e renegou Deus. Semíramis, a mãe, depois da morte prematura do filho Ninrode (chamado por ela “o Messias”, filho do Deus-sol, Baal), garantiu que ele ressurgiu dos mortos quando um pedaço de pinheiro renasceu do nada. Ressurreição e pinheiro. Por aí você já vê de onde o padre Martinho Lutero (1483-1546) tirou a idéia de enfeitar um pinheiro com velas na época do Natal... Lutero, posteriormente, renegou o Catolicismo e deu uma de Constantino e fundou a sua própria religião, o Protestantismo, que hoje você conhece como “evangélicos” ou “crentes”.
Em resumo, é triste informar que o Natal que os cristãos comemoram é uma festa pagã, do nascimento de deuses pagãos, com enfeites e simbologias pagãs. O Natal não tem sequer uma referência na Bíblia. Justo a Bíblia que os cristãos adotam. Mas, é óbvio, Natal é nascimento de outros deuses, anteriores à Bíblia...
* Texto publicado na “Tribuna da Bahia” em 21.12.2006.
porra essa Igreja catolica é desgraçada mesmo!!!!
ResponderExcluirFELIZ NATAL PARA VCS SEUS HEREGES.
ResponderExcluirkralho, vcs saum escrotus d+, o papanazi vai escomungar tds.
ResponderExcluirVocê deveria estudar pelo menos um pouco mais antes de falar sobre religião. Suas afirmações são distituídas de ciência (já que você parece gostar tanto dela). Por favor, não me diga que suas fontes são a wikipedia e coisas semelhantes.
ResponderExcluirNão é um tipo de hipocrisia falar sobre um assunto que não se conhece como se o conhecesse? Por favor, cite um só trabalho atual de ciência que que ratifique estas asneiras. Vocês não se cansam deste blá blá de folhetim? E depois dizem que os religiosos é que são idiotas.
Porra, man, vcs botaram pra fuder mesmo. Fui fazer uma pesquisa rapida e vi q as paradas saum essas mesmsas.
ResponderExcluirser ateu, agnóstico, secularista, não é esculhambar com a religião dos outros e sim, duvidar da existência de deus e das coisas chamadas divinas. ser adepto da ciência é, antes de tudo, duvidar de tudo. é lógico que não vamos acreditar em histórias da carochinha, mas a forma como esses irresponsáveis deste blog tratam a questão é de dar dó. são idiotas iguais aos idiotas que acreditam nesas hisórias todas, inclusive nas histórias que eles próprios contam. haja idiotice...
ResponderExcluirAbaixo qualquer religião. Toda religião é ópio. Karl Marx.
ResponderExcluirÉ interessante a discussão levantada pelo blog. Pena que ao imprimir a própria opinião, e de maneira informal, o blogueiro tenha tirado a credibilidade do que foi informado.Talvez se posicionar a favor ou contra religião, ou contra quem escreveu o informativo, também não seja a maneira mais adequada de proceder.É importante apontar conteúdo de modo neutro e formal para que aqueles que dele vierem consultar sigam suas pesquisas e formulem seus próprios pensamentos. Espero que a minha orientação possa ser seguida no informativo posterior.
ResponderExcluirguerreirodapraiasaboroso@hotmail.com