Gandhi e Frank Sinatra eram filhos únicos
Ricardo Liper
Além de picaretas, equivocadas na maioria das vezes, é comum as pessoas serem desavisadas. Some tudo e terá uma única palavra para elas: alienadas. O alienado é o que não enxerga a realidade, não enxerga um palmo além do nariz. Segue ideologias espalhadas na mídia pelas espertalhonas elites sociais. Como pau-mandado, quando abre a boca é para fazer os outros de bestas.
Feita esta introdução, vou dar um depoimento. Sou filho único. Sempre adorei isso. Tive a imensa sorte de ter os melhores pais do mundo. Por isso não me conformo, nem quero me conformar, com a perda deles, fruto de uma natureza sem sentido. Meu pai era professor e advogado, chegou a dirigir uma escola de segundo grau. Sensato, lutando muito junto com a minha mãe para sobreviver com dignidade, só tiveram um filho. Aí apareceram os outros ("o inferno são os outros", de Sartre) para me massacrarem. Não conseguiram, porque sempre li muito e sei detectar a alienação e a cretinice das pessoas. O materialismo de Marx me salvou, viu gente desavisada de meia tigela, da baixa auto-estima que queriam me impor.
Há muito pouco tempo atrás, se achava que as famílias deviam ter sempre muitos filhos. A razão é que a tecnologia pouco avançada, o escravismo disfarçado da sociedade, exigiam muitos filhos para aumentar a mão-de-obra barata para as elites sociais. Tinham sujeitos no interior que faziam muitos filhos na mulher oficial e noutras que explorava sexualmente. E, ainda, tinham as crias da casa, mão-de-obra trocada por restos de alimentos produzidos no quintal. Hoje a coisa mudou, ficou tudo mais caro, a tecnologia e a recessão criaram uma multidão de desempregados. Resultado: quando passo numa banca vejo uma revista de circulação nacional com artigo de capa mudando ideologicamente a questão do filho único. Elogios e mais elogios às famílias que só têm um filho. E dizendo que nós filhos únicos somos mais bem educados e damos certo na vida mais do que aquelas antas de famílias numerosas. Isso deve ser tolice ideológica. Mas é interessante para professorinhas, psicologozinhos lambedores de cu de padre, interioranos na alma e desavisados ficarem com cara de banjo. Não foram só estas criaturas, mas parentes e vizinhos alienados que, coitados, não hesitavam em me massacrar com comentários e um olhar de pena como se eu fosse um leproso quando era apenas uma criança. Sim, eu fui criança, como todo mundo, porra. Só que, como diz a reportagem, rsrsrsrsrsrsr, mais bem criado e inteligente. Daí sempre não acreditei em desavisados e cretinos. Só acredito no que vejo e sinto e leio de autores que gozam de saúde mental.
prof. liper,
ResponderExcluirexiste um pequeno senão: o sr. friedrich wilhelm nietzsche era um gênio doido de pedra!!!!
Aqui em Valença, conheço um idiota que fez 16 filhos na mulher oficial e mais 15 ou 16 na filial. Hoje ele só conta com uma filha dos mais de 30, assim mesmo porque ela esta desempregada e fica com a pensaao dele pra poder cuidsr dele.
ResponderExcluirFilho unico devia ser igual na China, obrigtorio por lei.
sou contra filho unico acho o numero par ideal - sabe que sou filho unico e hoje tenho um casal - sofri muita solidão e vias minhas tias velhas - madrinhas - amigos dizer tadinho tao sozinho precisa de alguem a solidao que engoli foi soda ...todo mundo me babaricava mais por pena mais eu senti uma solidao danada embora ganhasse muitos presentes todos que queria dados por pai mae tios tias e padrinhos mais nao tinha com quem brincar - conversar acho ser filho unico um saco por que todo mundo fala da gente so bota na gente a culpa de tudo e um saco solidao e o fim nao quero nao quero meus dois filhos brincando se amando se curtindo muito brigando ate ficar bem velhinhos mas sem o trauma da solidao - meus pais se foram fique só e o fim da picada meus tios ja se foram primos ate e tb padrinho - olha sou bem resolvido mas nao tenho os meus - DEUS É SÁBIO...UM CASAL E MARAVILHOSO..........
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