segunda-feira, 10 de maio de 2010
Superpopulação é sinônimo de miséria
Os povos nórdicos quando notaram que moravam num inferno gelado, controlaram a natalidade. Este tipo de foto só é possível onde a reprodução é descontrolada. Nenhum ser humano merece isso. Nenhum!
Tony PACheco
Não é coincidência. Minhas simpatias pelas teorias de Malthus são simplesmente resultado de uma análise histórica que religiões, classes dominantes sequiosas de mão-de-obra barata e corruptos em geral não se interessam em fazer e, quando fazem, não divulgam, como a mídia amestrada. Por isso, Internet livre e sem amarras legais é absolutamente vital para a evolução da Humanidade.
Vejamos: quais são as maiores Rendas Per Capita no planeta Terra. Renda Per Capita é o total de riquezas produzidas num ano por qualquer país dividido pelo total de habitantes deste mesmo país.
Na colocação número 1, Luxemburgo, com US$113,044 anuais. Número 2, Noruega, US$94,387. Número 3, Qatar, US$93,204. Número 4, Suiça, US$68,433. Número 5, Dinamarca, US$62,097. Número 6, Irlanda, US$60,510. Número 7, Emirados Árabes Unidos, US$55,028. Número 8, Islândia, US$53,058. Número 9, Holanda, US$52,500. Número 10, Suécia, US$52,181.
Nesta categoria de Renda Per Capita aferida pelo FMI em 2008, a França está em décimo sexto lugar, com US$46,037. O Canadá, em décimo oitavo, com US$45,085. A Alemanha, em décimo nono, com US$44,729. Portugal, trigésimo segundo, US$23,041. México, quinquagésimo sexto, US$10,200. O Brasil, com apenas US$8,295, em sexagésimo terceiro lugar.
Não vamos nos alongar mais, só lembrar, que Emirados Árabes Unidos e Qatar não devem ser levados em conta, pois a riqueza destes paises é centralizada nas famílias reais, com seus xeques, príncipes, princesas, uma coisa arcaica que só em país muçulmano ainda é possível.
A RELAÇÃO COM A POPULAÇÃO
Agora, vejamos o que aconteceu com a população dos países em relação à Renda Per Capita. Veremos, pelos dados estatísticos, que os países que oferecem a melhor distribuição de riquezas por seus povos são, justamente, aqueles que controlaram a natalidade com mão de ferro ou, então, por uma educação de alto nível, como é o caso da ditadura de Cuba, que, por mais execrável que seja, manteve a população sob controle para, justamente, a miséria generalizada não se instalar.
Vejamos o que aconteceu com a população dos países entre 1968 e 2010.
* Alemanha, tinha 76 milhões, 42 anos depois, tem 82 milhões. Aumento de apenas 6 milhões de habitantes.
* Argentina, tinha 23 milhões, 42 anos após, 46 milhões. Aumento de 23 milhões. Ao dobrar a população, os argentinos, que já foram um dos povos mais ricos do mundo, hoje vivem, em parte, em favelas não só em Buenos Aires como em Rosário e outras cidades.
* Brasil, saltou de 90 para 200 milhões em apenas 42 anos. Com uma economia que ficou mais de 20 anos estagnada, com este acréscimo de 110 milhões de habitantes, o Pais cresceu muito, mas a miséria aumentou na mesma proporção.
* Canadá, de 20 milhões passou para apenas 33 milhões, embora seja o segundo maior pais do mundo em área.
* China, de 745 milhões pulou para 1,4 bilhão. Praticamente dobrou, o que revela os índices de desenvolvimento humano entre os piores do planeta.
* Cuba, tinha 9 milhões de habitantes em 1968 e só aumentou 2,4 milhões em 42 anos.
* Dinamarca, eram 5 milhões em 1968, e passaram a ser 5,489 milhões em 2010. Só 489 mil a mais.
* EUA, pularam de 202 milhões para 305 milhões em 42 anos, o que explica a existência de 50 milhões de pobres na maior economia do mundo.
* França, de 50 para 64 milhões.
* Índia, de 500 milhões em 1968, passou para 1,2 bilhão, mostrando o porquê de terem renda per capita em nível de Haiti, Uganda, por aí...
* Noruega, passou de 3,8 milhões para 4,6 milhões em 42 anos. Isto é, só 800 mil pessoas a mais.
* Portugal, de 9 para 10,6 milhões de habitantes.
* Suécia, de 7,9 milhões para 9 milhões.
Vamos parar por aqui. Dá para quem teve a paciência de ler até aqui, ver que os países que não controlaram a natalidade são, justamente, aqueles com menor Renda Per Capita no mundo, vale dizer, paises com miséria pra todo lado.
RESUMO DA ÓPERA
O que se quer dizer é que com aumento da população acima da capacidade de gerar bem-estar para esta mesma população, não adianta os mais fortes candidatos à Presidência do Brasil, José Serra e Dilma Rousseff, ficarem apregoando que farão nosso PIB ser duplicado, pois isto não é suficiente para nos tornar não um Pais Rico, mas um Povo Rico, que é o que interessa a mim, a D. Raimunda dos Alagados, ao Sr. Vitalino do Raso da Catarina, no sertão castigado do Nordeste.
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EU VOU VOTAR NULOOOOOOOOOOOOOOOOOO POXAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirVendo essa sua serie sobre população é que entendo o que vcs querem dixer com midia amestradfa. Definitivamente nunca vi em nenhum jornal, revista, televisão ou radio qualquer divulgação deste tipo de relação entre população sem controle e pobeza.
ResponderExcluirparabens e não parem.
Muito bom.
ResponderExcluirRonaldo Casali.
Inimigos, estamos destinados a nos fudermos todos, pois no Brasil a união natalista envolve igrejas catolicas e evangelicas, milita5res, empresarios, politicos de direita e principalmente da esquerda.
ResponderExcluirMass voces são corajosos de remar contra a maré.
Um argumento inconsistente. Tony Pacheco, o Brasil mesmo com uma população estável e um alto nível de renda não se tornaria um país maravilha, conforme você sugere, pelo simples motivo: não temos interesse em efetivar a justa distribuição de renda. O resto, como dizia minha avó, é conversa pra boi dormir.
ResponderExcluirEsteja em Paz.
MANUEL SANTIAGO