sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O que terá acontecido com as dançarinas de axé?
A Dança da Garrafa tinha terríveis consequências kkkkkkkkk
toNY
Esta encontrei no blog patavinas, feito por dois baianos superbemhumorados. Confira em www.portalibahia.com.br/blogs/patavinas. Leia o destino das dançarinas e, se gostar, depois vá no portal e se divirta muito mais.
Dança da Boquinha da Garrafa: depois de anos se cortando com tampilhas esquecidas na boquinha da garrafa, a dançarina largou os palcos para realizar um grande sonho: ser mãe. Semana passada pariu uma long neck.
Dança da Galinha: Bateu asas e voou pra bem longe. Está tentando ciscar pela área musical novamente: quer se juntar às ex-dançarinas da Dança da Garrafa e da Dança da Farofa e criar a Dança do Despacho.
Dança da Manteiga: por causa do alto teor calórico, elas foram afastadas do trabalho com obesidade mórbida. Mas servem pra fritar um ovo que é uma beleza.
Dança da Tomada: Foram gravar um clip dentro de uma piscina e morreram eletrocutadas.
Dança do Crocodilo: todas foram apreendidas pelo Ibama.
Dança da Cordinha: com o trabalho que dava passar por debaixo da corda, muitas dançarinas tiveram lordose, escoliose e bico de papagaio. Brigam na Justiça por indenização por acidente de trabalho.
Dança do retrovisor: o quê? não conhece? era muito simples: Todo mundo botava a mão do lado da cabeça como se fosse um retrovisor e ia cantando “vai de ré, vai de ré, vai de ré …”. Essa, coitada, caiu num bueiro e nunca mais foi encontrada.
Portugueses querem romenos nas piadas
O Ministério da Defesa da Romênia, um ex-satélite da Rússia comunista na Europa Oriental, resolveu ajudar as vítimas do terremoto no Haiti.
Primeiro, logo que iam embarcar tropas e ajuda humanitária, os romenos descobriram 100 quilos de heroína misturados com alimentos e medicamentos. Retiraram a droga (será que usaram-na?).
Depois, embarcaram as tropas e as mandaram para o Taiti. Sim, Taiti, a colônia francesa no meio do longínquo Oceano Pacífico.
Parece roteiro de filme de Hollywood: se é tudo ilha, se tudo fala francês, então é tudo a mesma coisa.
Dizem as más línguas que o governo de Portugal, depois desta dos romenos, vai exigir do Governo Lula que todas as piadas de português que se contam no Brasil sejam substituídas por piadas de romenos, o que vai se tornar, se for verdade, mais uma piada de português.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Sua idade pelo desejo de tomar cerveja
Não diga sua idade! Eu vou dizer!
Vou dizer sua idade pela MATEMÁTICA DA CERVEJA!
Não TRAPACEIE! É rápido!
1. Primeiro: escolha o número de vezes que você gostaria de tomar cerveja na semana (mais do que 1 menos que 10)
2. Multiplique o número por 2 (apenas para ser ousado)
3.. Adicione 5
4. Multiplique por 50 (vou esperar enquanto você pega uma calculadora)
5. Se você já tiver feito aniversário este ano some 1760. Se não tiver feito, some 1759.
6. Agora subtraia os quatro dígitos do ano em que você nasceu.
Você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro dígito foi o número que você escolheu!
E os próximos dois números são SUA IDADE!
Depois me paga uma gelada pelo meu talento e fica tudo certo.
ESTE É O ÚNICO ANO QUE ISSO VAI FUNCIONAR. Portanto, espalhe até o fim de 2010. Rápido!
- esta eu recebi de Manoel G. Júnior. Tony Pacheco, pela transcrição, depois de ter feito o teste.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Criando filhos num mundo sem sentido. Mas o único que temos.
Só leia se você tiver um mínimo de cultura cinematográfica.
tony PachecO
Acabei de ler “O Clube do Filme”, de um autor do qual eu nunca tinha ouvido falar, David Gilmour. A sensação inicial é de “déjà vu”, com Robin Williams recomendando filmes em vez de poemas em “A Sociedade dos Poetas Mortos”...
Mas, por ser um presente de Natal de uma das pessoas mais queridas e admiradas do meu convívio social, o jornalista André Curvello, filho do meu mestre nunca esquecido, José Curvello, ganhou um lugar de destaque no rol dos meus interesses de leitura.
Foram dois meses para concluí-lo, mas, não poderia ser de outro jeito. Se para ler “1808”, recomendação de outro amigo que admiro e que foi meu chefe na antiga SET, o coronel Adelson, levei apenas 8 dias, este “O Clube do Filme” teve que ser degustado lentamente pelo excesso de referências a muitos diretores, atores e filmes que fizeram, em muitos casos, parte de minha adolescência e vida adulta.
Mas, o tema geral do livro (a dificuldade de criar filhos no mundo moderno) angustiou-me de maneira como eu não poderia supor que uma obra literária pudesse fazê-lo, ainda mais no meu caso, com uma rápida passagem por consultório de Psicanálise, como psicanalista, e dois anos como paciente, e durante anos envolto na criação de filhos de meus irmãos, em vários episódios.
E, aí, me veio à mente outra imagem recorrente desde que li os primeiros parágrafos: Marco Aurélio Garcia, o guru do nosso presidente Lula em assuntos internacionais. Garcia odeia a TV fechada que Sky e Net trazem para o Brasil, pois levaria à nossa classe média uma visão de mundo calcada em valores americanos, distanciados de nossa realidade de Fim do Mundo (ex-Terceiro Mundo).
Sei do que Garcia está falando quando leio “O Clube do Filme”. O livro trata dos dilemas de um pai canadense (o Canadá é um dos dois países do planeta onde se tem uma vida mais digna, ao lado da Noruega), quando seu filho adolescente se recusa a ir à escola, se atola em cocaína e álcool e vive obcecado por mulheres manipuladoras que o transformam em escravo emocional.
Definitivamente, isso me remete a outro “monstro intelectual” (Sigmund Freud, que Ricardo Líper não respeita muito por razões óbvias...): não se pode ter processo civilizatório com pessoas idiotas.
Este livro “O Clube do Filme” não poderia ser lido por (arrisco o palpite estatístico) 90% dos brasileiros, nem por 50% dos americanos, arrisco mais ainda.
E os dilemas colocados, ao contrário do que Garcia poderia pensar, são os mesmos que os pais de classe média vivem hoje no Brasil, aqui no Fim do Mundo.
São filhos criados pelas mães, exclusivamente influenciados por mentes femininas, sem nenhuma referência dos arquétipos masculinos que povoaram minha infância, como de todos os homens nascidos antes dos anos 1960.
Lembro que meu pai, quando um dos meus irmãos apareceu com um inusitado cigarro de maconha, recebeu o “brinde” de ter que apagá-lo na língua.
Que eu me lembre, meu irmão nunca mais fumou maconha na vida depois daquele dia.
Hoje, meu pai seria preso, minha mãe é que iria pedir sua prisão e uma ONG seria fundada no mesmo dia para a defesa do direito dos filhos se divorciarem dos pais “tiranos”...
Mas, aí, volto a Freud: saúde mental é saber se adaptar ao mundo real. E o mundo real de hoje é este: os relacionamentos entre homens e mulheres são impossíveis no campo real, pois terminam antes que os filhos possam ter a sensação de que eles são possíveis.
O resultado são filhos como Jesse, o filho real do escritor David Gilmour em “O Clube do Filme”. Jovens seres humanos frágeis, presas fáceis de traficantes, de pastores, de colegas adeptos do “bulling”, de mulheres liberadas que são emocionalmente homens, de manipuladores de toda espécie.
Não há mais nenhum referencial masculino daqueles que meu pai e meus avós rachavam nossas cabeças para colocar, com autoritarismo e sabedoria dos quais hoje sinto uma nostalgia gostosa, inebriante.
Aos pais desesperados com filhos drogados, escravos emocionais, alienados, que preferem uma sessão de tortura medieval a estudar numa escola, só tenho uma coisa a dizer, por mais desesperadora que seja: ignorem o final do “Poema Enjoadinho” de Vinicius de Morais e fiquem apenas com os primeiros versos: “Filhos... Filhos? Melhor não tê-los!”
Eu quero a foto oficial!
Vou sugerir aqui a foto oficial para as campanhas do PT nas eleições deste ano: da esquerda para a direita (e bota direita nisso!), José Dirceu, Fernando Collor de Mello, José Genoíno, José Sarney, Dilma Rousseff, Ciro Gomes, Lula, Otto Alencar, Jaques Wagner e César Borges.
E aí, galera, vai?
Hoje eu li o jornal e pensei...
toNy pacHeco
A ZEBRA NO BOLÃO
Os apostadores gaúchos da MegaSena fizeram o bom e velho bolão, confiando na casa lotérica. Deu no que deu. A lotérica gaúcha ficou com o dinheiro e não fez o jogo.
Ricardo Líper está certo: brasileiro é ladrão por causa da herança genética.
Mas, vou mais além: o problema é a esquizofrenia vigente neste País chamado Brasil. A Caixa Econômica Federal, que pertence a todos nós e é administrada atualmente pelo Sr. Lula, sabe que estes bolões existem e, no entanto, os tolera.
Bastava um único anúncio oficial de alguns segundos na mídia: "A CAIXA ECONÔMICA RECOMENDA - NÃO APOSTE EM BOLÕES. FAÇA SUA APOSTA INDIVIDUAL. A CAIXA NÃO RECONHECE BOLÕES. SE VOCÊ FOR LESADO, O PROBLEMA É SEU."
Pronto, este tipo de picareta gaúcho (e devem existir outros em todos os estados...) ia ficar sem oportunidade de roubar mais ninguém.
Mas, a esquizofrenia é difícil e não tem cura. Os bolões vão continuar existindo e a Caixa ficará muda.
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CÉSAR BORGES FICA COM WAGNER
Ora, isso eu leio todo dia em todos os jornais. Mas também leio nos jornais que Zezéu Ribeiro e outros líderes petistas têm verdadeiro horror a César Borges.
Este senador é o mesmo que lutou pelo Estatuto do Desarmamento, aquela lei que desarmou os cidadãos honestos do País e deixou o porte de arma como exclusividade para os marginais. Ele também, quando governador, começou a desmontar a rede de módulos da PM, permitindo aos traficantes e ladrões agirem sem se preocupar com a presença da Polícia.
Também é o autor da medida que permitiu o aumento do número de vereadores, para aumentar o número de parasitas que sugam nosso sangue.
Para um governo que se pretendia de esquerda, realmente é demais uma coligação com o político ostensivamente direitista do PR, mas ela existirá com certeza, pois política é a arte de tentar enganar a todos, o tempo todo.
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"REUNIMOS TODOS OS PAÍSES DA AMÉRICA NA BAHIA EM 2008 SEM A PRESENÇA DOS EUA E DO CANADÁ"
O presidente Lula, em quem votei e fiz campanha em 2002 (mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa!), nunca para de me surpreender. Ele está festejando o fato de que conseguiu reunir os países miseráveis do continente americano sem a presença dos dois únicos países que deram mais ou menos certo, os Estados Unidos e o Canadá.
O que comentar deste tipo de constatação do presidente Lula?
O que podemos aprender com o miserável Haiti? O que a indigente Cuba, a insolvente Venezuela, o caudilhesco Equador, a dividida em dois Colômbia e ilhotas como Granada poderão nos ensinar e ensinar uns aos outros?
Como manter seus povos na miséria e na ignorância permanentes? Como administrar o Estado como se fosse uma teta de onde nunca para de sair leite? Como não investir em infraestrutura? Como deixar Executivo, Legislativo, Judiciário e forças policiais sob a influência permanente de traficantes de drogas, quadrilhas de empresários vampirescos etc. etc. etc.?
Como Líper, acho que Caetano foi mal-educado em chamar o presidente de "ignorante", mas, minha mãe do céu, não há ninguém que consiga fazer este cidadão pensar 1 segundo antes de dizer tanta bobagem?
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Faltam muitos em Nuremberg
Ricardo Líper
Hitler, Stalin, Al Capone e muitos monstros e marginais que já existiram, e a lista é enorme, foram crianças inocentes. Ou você acha que nasceram cruéis e demoníacos? Não sei se você nunca pensou nisso, mas todos eles foram crianças. Sim, Hitler foi criança, como todos nós. Brincou como nós, quis ser feliz como toda criança inocente quer. Que se saiba , nenhum desses citados foi abusado sexualmente em criança, teve lares desfeitos, essas coisas que virou moda psicólogos explicarem o comportamento de adulto.
A ideologia genética tenta mostrar alterações genéticas em tudo. Será que existe os genes da maldade? Taí, quem vive de pesquisas esdrúxulas , um bom tema, em vez de ficar pesquisando supostos genes de veados, felicidade e sei lá mais o quê, pesquisar o suposto gene da maldade pode lhes render alguns trocados. Não há registro histórico algum significativo e decisivo que explique porque essas criancinhas adoráveis, como toda criancinha, ao se tornarem adultas, fizeram o que fizeram.
Mas vou explicar o que aconteceu. Elas foram agredidas, como todos nós somos, por uma série de pessoas, ao longo da vida, que as maltrataram, as injustiçaram, pintaram o diabo com elas. A aparentemente inocente, mas louca professorinha, os parentes egoístas, safados, os vizinhos maléficos, o popular agressivo, a corrupção generalizada, maldades e mais maldades. A maioria sofre quieta, deprime, pode ficar inutilizada. A maioria não tem poder, mas quando dá a zebra de um desses meninos ou meninas, já é uma tímida homenagem minha, por força do acaso, adquirir o poder, o jogo muda. E aí fica todo mundo horrorizado. O problema, meu caro Watson, não é o monstro, mas todos que contribuíram para construir o monstro. Gostou de fazer sua maldade do dia? Pois é, sua vítima pode ser seu algoz de amanhã. Essa lei é uma das que mais amo no caos que é a vida. Eu mesmo nasci tão bonzinho... Tive os melhores pais do mundo. Vida calma e amorosa. Mas, para ser poético e, ao mesmo tempo, lugar comum, aprendi a viver. Aprender a viver é tratar os outros com justiça e, principalmente, saber lidar com as feras que nos rodeiam. Sem isso, você será tratado como são os loucos, os deficientes mentais, os bobos, os fracos. Será vítima. Saco de pancadas de loucos, alucinados, equivocados, pessoas destituídas de qualquer resquício de caráter. Sofrerá o diabo nas garras dos outros.
Já pensou o quê era ser criança pobre na Alemanha devastada pelos capitalismos Inglês e Francês após a Primeira Guerra Mundial? E um popular no reinado dos Romanovs, hem, hem, hem? E, minoria italiana pobre nos Estados Unidos racista? Hem, hem, hem? O povo pensa que pode pisar nos outros à vontade. E pode. A maioria não chega ao poder ou não cobra o quê fizeram com ela. Mas o acaso é caprichoso. Tem os complexados, os recalcados, os desajustados. Lembram-se dessas palavras aplicadas às suas vítimas por professores e psicólogos até pouco tempo? Pois é... Eu queria ver um poetinha metido a gênio chamar Stalin de analfabeto. Rá,rá,rá.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O nazi-fascismo não morreu, mudou de face.
Ricardo Líper
Tenho percebido uma coisa interessante. O nazi-fascismo como ideologia política desapareceu, pelo menos com a força que tinha, após a Segunda Guerra Mundial. Mas o nazi-fascismo é muito mais que uma ideologia, é a paixão para impor aos outros os seus desejos debaixo, se preciso for, de violência. Isso é que é o fascismo. Portanto, a violência, seja de que tipo for ,contra os outros ,é nada mais nada menos do que o fascismo. Embora a pessoa não se ache nem nazista nem fascista, porque é feio ser uma coisa ou outra, tem atitudes nazi-fascistas. Os pretextos são vários.
O pensamento e as ações são que denunciam o fascistóide de plantão. Para identificá-lo tem um teste fácil. O teste é o grau de tolerância que ele tem com as necessidades alheias, com os pequenos enganos e erros dois outros. Os dele ele costuma ser totalmente indulgente. É o liberalismo e tolerância com os outros que lhe dá o grau de fascismo. É a disponibilidade de, em vez de punir e fazer valer todas as regras em todos os casos, procurar ver a melhor solução para todos, sem agredir, humilhar, dificultar, maltratar aquele que cai nas suas garras. Essa postura ideológica atrai muitos psicopatas. O psicopata light, se é que existe, que está detrás do balcão da repartição pública. Não chega a matar, mas sente um grande prazer de ver os outros desesperados, angustiados, com o exercício de sua função.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Gosta de rock e detesta Carnaval? Tem solução.
Começa todo dia às 18, 19 horas, e vai até umas 2, 3 da manhã.
Tem PM pra evitar distúrbios, embora a galera que comparece é da paz.
É o décimo ano que vou.
Vai de sábado até terça de Carnaval e você não paga nada e ainda vê como anda a cena rocker na Bahia e no Brasil.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Eu mijo, tu mijas, ele mija. Nós mijamos...
tony PACHECO
A esquizofrenia como traço atávico do poder
O poder, como nos ensina Hannah Arendt, tem uma tentação totalitária inerente ao seu próprio exercício. Muitos não entendem, por exemplo, como um político pode se interessar por uma Prefeitura falida como a do Rio de Janeiro. O povo chega a perguntar: "Se o prefeito sabia que não tinha dinheiro pra administrar o Rio, por que concorreu?"
A resposta é simples, embora extremamente difícil de entender para o vulgo: a questão de fundo é a volúpia que o poder concede àqueles que gostam de exercitar o mando sobre os outros (a maior parte da Humanidade...).
Agora, o prefeito do Rio resolveu multar as pessoas que mijam na rua.
Em princípio, a medida é justíssima, não é verdade?
Contudo, diz a lógica cartesiana (de Descartes, o filósofo - você pode ler a obra dele de graça na Internet...) mais elementar, que esta medida deveria ser precedida de algumas providências:
PRIMEIRA PROVIDÊNCIA - Colocação de sanitários públicos na cidade do Rio de Janeiro, destituída, como todas as cidades brasileiras, deste equipamento presente em todas as grandes cidades do mundo civilizado (não estou falando da maior parte do mundo, estou falando de EUA, Canadá, Europa Ocidental e Japão - só!);
SEGUNDA PROVIDÊNCIA - Baixar um decreto municipal obrigando todos os bares do Rio de Janeiro e lojas de conveniência dos postos de gasolina a permitir a utilização dos seus sanitários pelo público. Veja você, que no Rio, como em qualquer cidade brasileira, os donos de bares colocam uma placa junto dos seus sanitários (e, alguns, mais escrotos, na entrada do bar) dizendo: "SANITÁRIO EXCLUSIVO PARA CLIENTES".
Somente depois de tomar estas duas providências lógicas, elementares, primárias, é que a Prefeitura do Rio teria o PODER MORAL de multar as pessoas que mijassem nas ruas.
Mas o desejo do prefeito do Rio é ter os holofotes da mídia sobre si e ter a volúpia do poder absoluto enebriando sua mente pequena: "Eu mando nesta zorra. Eu digo até quem pode ou quem não pode mijar. Eu sou o cara."
Toda mente esquizofrênica sofre deste delírio que confunde realidade com sonho, confunde o que é justo com o que é injusto, confunde o que é público com o que é privado.
E acreditem, isto vai virar moda. Em vez de instalarem sanitários públicos nas cidades e universalizar o acesso do povo ao sanitário dos bares e lojas de conveniência, vão multar as pessoas pobres, porque, como todos sabemos, rico não bebe na rua, bebe em locais aprazíveis com sanitários de granito, com distinção para homens e mulheres, tudo como o mundo civilizado deveria ser e, no Brasil, NÃO É NEM NUNCA SERÁ!
O CASO SALVADOR
Em se tratando de Salvador, onde, graças aos deuses, ainda não há a tal multa por mijar na rua, os casos mais dramáticos são o das praias e o das lojas de conveniência dos postos de gasolina, que simplesmente não têm sanitários, embora VENDAM CERVEJA, um líquido altamente DIURÉTICO.
Resumo, bebam aqui e vão mijar na rua para SEREM MULTADOS.
Isto, em Psicanálise, chamamos ESQUIZOFRENIA. Só um psiquiatra para tratar, nem adianta o divã do psicanalista.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Impostos
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Irresponsabilidade eleitoral
De um lado, policiais ameaçando greve no Carnaval. Do outro, um babaquinha petista liderando greve na prefeitura de Salvador e ameçando parar o Carnaval. No meio, a guerra político-eleitoral para outubro.
Por que não fizeram greve, os líderes petistas, quando Wagner deu 4% de "reajuste" para o funcionalismo público?
O que a população quer é saber o quanto de responsabilidade existe nos dois que disputam o governo da Bahia: Wagner e Geddel. Vão transformar a festa em um caos ainda maior do que já é? Uma armadilha para turistas e baianos? Ou alguém terá a dignidade de usar o bom senso?
1950/2010 - A volta dos bailes carnavalescos
Assim, nos salões dos clubes, os "meio-brancos-que-se-achavam-bonitos" brincavam consigo mesmos nos salões: o camarote é isso, de novo...
“A história acontece como tragédia e se repete como farsa.”
Karl Marx
O sociólogo judeu-alemão Karl Marx via o ridículo da ascensão do sobrinho de Napoleão Bonaparte intitulando-se monarca depois do episódio que ficou na História como “O 18 de Brumário de Luís Napoleão”.
Faço a digressão depois de passar 30 anos na Bahia ouvindo que o trio elétrico retirou o Carnaval dos salões elitistas dos clubes sociais, como Baiano de Tênis e Fantoches da Euterpe, e levou a folia para as ruas, para “o congraçamento e a integração de todas as classes sociais”.
Acontece que Marx tem razão (embora, em política ele tenha sido um desastre – milhões de russos, chineses e cambojanos assassinados que o digam...) e a história se repete como farsa, mesmo.
O trio elétrico, que só faz 60 anos em 2011, veio, sim, massificar o Carnaval nos anos 1950 e massificou ainda mais ao longo dos anos 1960 e 1970. Mas, as classes dominantes da Bahia ficaram saudosas de seus bailes elitistas, onde os “brancos da terra” (muito pouco brancos, todos com um pé na cozinha ou na senzala, como diriam nossos avós...) ficavam rodando uns em torno dos outros como perus em véspera de Natal, e recriaram os seus bailes excludentes através das cordas dos blocos dos anos 1980.
Tomaram de assalto o espaço público das ruas, cercaram com escravos modernos, os cordeiros, tratados sem pão nem água, e, num primeiro momento, exigiam o preenchimento de uma ficha para admissão. Se não fosse peixinho, não nadava... Mesmo “pagano”!
Mas, a população de Salvador de pouco mais de 700 mil habitantes, pulou rápido para 1 milhão, depois 2 milhões e, hoje, 3 milhões.
O pânico se instalou. E as classes dominantes da capital da Bahia de Todos os Santos resolveram criar um espaço ainda mais excludente (e SEGURO) que os blocos cercados de cordas: o CAMAROTE.
Sim, ali não entra pobre, mesmo. Mas, aí aconteceu um problema técnico com os primeiros camarotes no final dos anos 1990 e início dos anos 2000: a falta de animação quando os blocos acabavam de passar em frente a eles.
Então, nos últimos três anos, os camarotes passaram a ter atrações musicais e ficaram totalmente independentes do que estaria acontecendo na rua durante o Carnaval. Como as estrelas da axé music são as aves canouras destes grupos dominantes, elas viram que iriam perder espaço com esta inovação e passaram a descer dos trios e a fazer shows dentro dos camarotes, reeditando... OS VELHOS BAILES DE CARNAVAL da burguesia de Salvador. Em vez de Baile do Baiano de Tênis, agora temos Baile do Camarote Tal ou Qual...
E aí estamos: Salvador, 2010, século XXI, globalização e a Bahia voltando aos carnavais de clube dos anos 1940, 1930...
É a história se repetindo como farsa.
2010 NÃO SÃO 60 ANOS DO TRIO
Diferentemente do que diz a comemoração oficial, o trio formado por Dodô, Osmar e Temístocles Aragão, só saiu no Carnaval de 1951.
O que aconteceu em 1950, foi Dodô e Osmar saírem numa “fobica” (calhambeque da Ford) durante apenas um dia, por poucas horas. Foi o que podemos chamar, com licença poética, de DUO ELÉTRICO.
O chamado TRIO ELÉTRICO, vem de TRÊS.
Trio elétrico num caminhão, formado pelos três músicos - Dodô, Osmar e Temístocles Aragão -, que deu origem ao nome, só viria a sair em 1951.
Qualquer historiador recém-formado sabe disso.
Faltou pesquisa, não é verdade?